Minas Gerais terá acesso à fertilização in vitro de vacas F1

Publicado por: MilkPoint

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Parceria entre a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e a Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig) resultará na fertilização in vitro de vacas F1 HZ. A informação é do presidente da Epamig, Baldonedo Arthur Napoleão. "Dentro de pouco tempo os pecuaristas mineiros terão acesso às espécies, o que irá representar a redenção econômica para suas atividades".

Ele explicou que a empresa ainda não tem vaca F-1 para atender à crescente demanda. "Nós temos a pesquisa feita para mostrar que a melhor alternativa para o pequeno produtor é a vaca meio-sangue holandês e zebu. Do ponto de vista de saúde, manejo, pastagem, trato e produtividade, a vaca F-1 é a mais vantajosa para o pequeno produtor".

Segundo Napoleão, a Epamig e a Embrapa firmaram convênio que será implementado na Fazenda Experimental da Embrapa, em Coronel Pacheco, Zona da Mata, para realização da fecundação in vitro. "Por isso, acredita, dentro de pouco tempo o mercado vai dispor de vacas F-1 em quantidade suficiente para atender a todos os interessados", destacou.

Um dos idealizadores do Programa F1 HZ, o professor Alberto Marcatti, diz que o gado F1 é o melhor para o produtor rural brasileiro. "Nosso ambiente é cheio de limitações, as nossas propriedades apresentam dificuldades, o nosso produtor não tem poder aquisitivo alto e não tem outro gado para criar a não ser o mestiço. Entre os mestiços, o animal que é mais adaptado, pela própria estrutura genética, é o animal meio-sangue, o F1".

Os resultados obtidos através das pesquisas têm gerado mudança qualitativa entre os pequenos pecuaristas que representam a maioria dentre os produtores rurais do país: mais de 82% dos produtores mineiros produzem até 100 litros de leite por dia, quase sempre em propriedades rurais com menos de 100 hectares de área. Segundo Baldonedo Napoleão, a Epamig faz pesquisa há anos para o pecuarista que produz menos de 500 litros por dia porque é ele quem garante a imensa maioria da composição da produção de leite que abastece o país.

Para o produtor rural José Marcos Matos, de Bocaiúva, Norte de Minas, a sua participação no Dia de Campo deve-se à sua necessidade de mudar seu sistema de produção. "Eu crio nelore. Se eu vendo um bezerro nelore por ano, ganho R$ 400. Com uma vaca F1 HZ, vou vender R$ 800 de leite, além dos R$ 400 com a venda do bezerro. Ou seja, ganharei, com a mudança, três vezes mais", diz.

Fonte: Hoje em Dia/MG , adaptado por Equipe MilkPoint
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