México autoriza importação de lácteos do Brasil
Publicado por: MilkPoint
Publicado em: - 2 minutos de leitura
"É o resultado de um trabalho iniciado há mais de 2 anos", comemora André Mesquita, da trading Serlac, que reúne cinco empresas de laticínios no Brasil. Segundo ele, assim que houver a oficialização, o setor deve buscar a abertura para outros produtos lácteos também.
De acordo com o ministro, a oficialização da abertura do mercado aos produtores brasileiros deverá acontecer num prazo de três a quatro semanas. Faltam apenas os trâmites burocráticos, segundo Rodrigues.
O México é o maior importador mundial de produtos lácteos. Segundo dados da Confederação Brasileira de Lacticínios (CBCL), anualmente, o México importa 260 mil toneladas de leite em pó, 90 mil toneladas de queijo e 40 mil toneladas de manteiga. Os principais fornecedores para aquele país são União Européia, Austrália e Nova Zelândia, Estados Unidos, Argentina, Uruguai e Chile.
Nesse ano (veja notícia nos artigos relacionados abaixo) o México deve importar 120.000 toneladas de leite em pó isentas de tarifas, das quais 40.000 virão dos EUA e 80.000 de outros países. Quem tiver os melhores preços terá vantagem para exportar com o benefício tarifário. Quem ficar fora das 120.000 toneladas ainda poderá exportar, porém paga tarifa cheia, o que torna menos interessante. Grande parte das importações mexicanas está concentrada na Liconsa, empresa governamental que é responsável pela distribuição do leite à população carente. Empresas como a Fonterra, a Nestlé e a trading holandesa Hoogwegt têm papel importante na comercialização de leite no mercado mexicano.
Um dos principais questionamentos do governo mexicano para barrar os produtos lácteos brasileiros era com relação ao controle da febre aftosa. O Brasil tem 13 estados mais o Distrito Federal considerados livres de febre aftosa com vacinação e mais o estado de Santa Catarina, que é considerado livre da doença sem vacinação. O México é país membro da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) e, por isso, era de se esperar o seu reconhecimento das áreas livres de aftosa com vacinação do Brasil.
No entanto, é necessário saber quais serão as bases da liberação de mercado. Entre outras coisas, se a liberação será por fábrica ou se, havendo acordo de equivalência sanitária, será generalizada a todos os fabricantes.
"Cerca de 85% das importações mexicanas ocorrem de outubro a março, coincidindo com o período de maior disponibilidade de leite no Brasil", analisa Mesquita. Segundo ele, outro aspecto interessante em relação ao México é que o frete é semelhante ao pago pela Europa, o que não ocorre para outro mercado importante, o Norte da África, cuja vantagem da Europa pode chegar a US$ 100 por tonelada. "Para o México, estamos em igualidade de condições", avalia.
Fonte: MilkPoint
Para continuar lendo o conteúdo entre com sua conta ou cadastre-se no MilkPoint.
Tenha acesso a conteúdos exclusivos gratuitamente!
Publicado por:
MilkPoint
O MilkPoint é maior portal sobre mercado lácteo do Brasil. Especialista em informações do agronegócio, cadeia leiteira, indústria de laticínios e outros.
Deixe sua opinião!
SÃO JOÃO DA BOA VISTA - SÃO PAULO - INDÚSTRIA DE INSUMOS PARA A PRODUÇÃO
EM 26/04/2005
Vender ao maior comprador representa que a perseverança e a educação fazem toda a diferença.
Parabéns ao produtor Brasileiro