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Leitor Comenta: regulação brasileira é um obstáculo para nossos alimentos artesanais

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 29/04/2015

MENOS DE 1 MIN DE LEITURA

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O leitor Genecio Feuser, de Paranavaí, Paraná, enviou um comentário relacionado à matéria "O dilema do queijo artesanal", compartilhando seu ponto de vista sobre a produção artesanal no Brasil e na Europa .

"Olá!

Ao vermos documentários, relatos de pessoas que visitaram a Europa rural, programas de televisão de culinária, vídeos, etc., relacionadas a produtos artesanais, doces, embutidos, queijos (vaca, cabras ou ovelhas) produzidos na Europa, estes são tratados como algo especial e cada vez mais valorizados pelo povo europeu e turistas.

Vemos que são produzidos, evidentemente com rigor sanitário, mas em instalações simples, manuseados muitas vezes sem luvas, sem proteção aos cabelos e na boca, etc., sob as luzes de câmeras, sem a menor preocupação e seguros que estão fazendo algo especial e muito apreciado.

E nós, aqui tudo é diminuído, dificultado, quando vamos mudar essa realidade, pensarmos mais em nós, sentimento de patriotismo, valorizando o nosso povo e os nossos produtos, é assim, resta-nos a esperança de que ainda iremos virar o jogo
"

E você, concorda com essa visão? Quais pontos são os maiores entraves para os pequenos empreendimentos na regulação sanitária brasileira?

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GENECIO FEUSER

PARANAVAÍ - PARANÁ - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 05/05/2015

Ao passar num  caixa de supermercado, vi num caixa logo a minha frente um belo queijo, de fantástica aparência, parecia uma mussarela, pedi para minha esposa conferir e também ver o preço, o valor era nada mais nem menos que r$ 9,00 o kilo (nove reais). Preciso dizer algo a mais? Ah! queijo processado numa indústria, imaginei todas as etapas percorridas até o queijo chegar ao supermercado, mais a margem, justa, do revendedor, imagino algo em torno de 20%, o normal seria 30% e aí reclamamos do baixo consumo, não sei de que é produzido esse belo "queijo". Certa vez resolvemos produzir doce de leite, a minha esposa produziu um delicioso doce de leite, compusemos os custos, chegamos a um preço final, fomos ao mercado, fizemos uma pesquisa de mercado, o preço esta compatível, daria pra produzir, aí veio a surpresa, haviam dois tipos de doce de leite, um realmente era doce de leite, o outro que dominava o mercado e com preço lá embaixo era o "falso doce de leite" conhecido como FONDANT, numa categoria que foge dos rigores de processamento e instalações de uma indústria de laticínios, mas no mercado eles estão lá, ocupando o lugar e confundindo o consumidor, muitos compram o doce de leite fondant, achando ser o legítimo doce de leite mineiro, logo, vem a redução no consumo, pois o sabor e componentes são diferentes, um com  leite, açúcar, aditivos, o outro pouco leite e açúcar, mas muito amido (glicose, etc.) de milho ou mandioca. Em vez de evoluirmos para um doce de leite como é produzido no Uruguai e na Argentina, descemos ao fondant, lá e aqui os verdadeiros doces de leite são produzidos industrialmente ou artesanalmente, verdadeiro primor,  principalmente os produzidas artesanalmente. Produzir com alta qualidade e diversificar a oferta de derivados de leite, especialmente queijos, é nosso desafio, viabilizar e reconhecer os produtores artesanais de queijos e derivados seria a consagração.



Obrigado.



Genécio Feuser
CLAUDIO MANOEL LIVRAMENTO

WENCESLAU BRAZ - PARANÁ - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 04/05/2015

Nesse assunto, conhecimento é fundamental.

Muitos estados e inúmeros municípios pelo Brasil afora já desfrutam de uma legislação que, no todo ou em parte, atende as demandas deste setor.

Implementar uma lei nessa área exige diálogo entre todos os elos da cadeia produtiva e os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, seja no âmbito municipal, regional, estadual ou federal. Enquanto não tivermos Capital Humano e Capital Social para deliberar e resolver em absoluto esta questão, não sairemos do lugar.

Sem mobilização, sem real interesse, não haverão vitórias.
LUIZ DALL'ASEN

XAXIM - SANTA CATARINA - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 02/05/2015

Olá Genésio, aqui  no Brasil quanto mais burocracia melhor com isso as empresas grandes estão ditando a regra sobre os demais de acordo com seus interesses.
CLÁUDIO VARELLA BRUNA

SÃO PAULO - SÃO PAULO - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 01/05/2015

Realmente. Acabamos de ler o ultimo relatório de auditoria feito pelo SIF no nosso laticínio. Temos quatro funcionários. Vamos ter que contratar mais dois só para preencher a papelada.
PAULO TILELLI DE ALMEIDA

BEBEDOURO - SÃO PAULO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 30/04/2015

Não sei se posso ajuda-los, mas o Serviço de Inspeção do Estado de São Paulo (SISP), possui uma legislação para produtos artesanais.
MARISTELA NICOLELLIS

ITAPETININGA - SÃO PAULO - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 30/04/2015

Há muita ignorância, tanto da parte daqueles que produzem, quanto daqueles que controlam, e também do consumidor. Acho que o assunto deveria ser profundamente discutido e esclarecido. O produtor artesanal não sabe muito bem onde o verdadeiro perigo se esconde, os órgãos controladores são representados por burocratas que não têm ideia de como funciona uma produção artesanal e nunca viram uma produção nos moldes europeus, e o consumidor tem como fonte informante a televisão, que só divulga o que é interessante para o sistema. Logo, ficamos olhando os europeus sendo endeusados fazendo queijos maravilhosos com braços cabeludos, unhas sujas, cigarro na boca enquanto aqui nos trópicos, a simples ausência de luvas de procedimento (coisa ridícula e inútil na produção de queijos) causa rebuliço. A falta de informação real é um entrave para a produção de alimentos artesanais verdadeiros. O controle deveria ser feito em cima das indústrias de alimentos que colocam tantos aditivos e substâncias químicas nos produtos alimentícios. Atualmente, mais de 50% da população brasileira é obesa, além do agravante das diversas alergias causadas pelo acúmulo de substâncias que são adicionadas nos "alimentos seguros" produzidos pelas grandes indústrias.
FERNANDO LUIZ NASCIMENTO

CAMPO GRANDE - MATO GROSSO DO SUL - INSTITUIÇÕES GOVERNAMENTAIS

EM 29/04/2015

 Esse tema merece muita atenção de todos. Não sei exatamente qual a solução mais viável, apenas sei que não dá mais pra fingir que não existe o problema. São milhares de toneladas de queijos, doces de leite, entre outros comercializados diariamente no país. Em Mato Grosso do Sul não é diferente. E não adianta dizer que não compra queijo ou leite "caipira". Isto porque, invariavelmente, acabamos consumindo através do consumo de pizzas, pastéis, pães de queijo, chipas, entre outros produtos afins. E, infelizmente, o produtor é levado a produzir e a comercializar o seu queijinho em razão dos preços  pagos pelos laticínios. É a forma pela qual o produtor encontra para agregar algum valor ao seu produto. Enfim, não dá mais prá dizer que não falei das flores...........Está passando da hora de encararmos o problema de frente. Parabéns por ter trazido esse tema.

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