Lácteos registram saldo de US$ 5,1 mi no ano

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Leite em pó para o Iraque, leite condensado para os Estados Unidos e queijo para a Coréia do Sul. São negócios como esses que estão contribuindo para o superávit na balança comercial de lácteos brasileira. Entre janeiro e novembro, a receita com as exportações de lácteos totalizaram US$ 81,3 milhões enquanto as importações ficaram em US$ 76,2 milhões.

E a expectativa é fechar o ano com um saldo de US$ 10 milhões, de acordo com o presidente da Comissão de Pecuária de Leite da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Rodrigo Alvim. A receita para o ano deve alcançar cerca de US$ 90 milhões. Desde setembro, são três meses seguidos em que a balança registra saldo. No mês passado, as exportações somaram US$ 12,7 milhões e as importações, US$ 6,6 milhões.

Alvim diz que a competitividade dos produtos lácteos brasileiros permite ao país ampliar as exportações. Ele explica que o país também conseguiu vencer concorrências de compra de leite em pó para programas da Organização das Nações Unidas (ONU) para atender o Iraque. Uma das vantagens do produto brasileiro nesse caso foi ter atendido a especificações como a venda de leite fracionado, isto é, em embalagens pequenas.

Alguns destaques em novembro foram as vendas de US$ 2,1 milhões em leite condensado para os EUA, de US$ 1,1 milhão de leite em pó para Israel e US$ 900 mil em queijo para a Coréia. O Brasil também começa a exportar leite evaporado (que tem retirado 50% de sua água). "O Brasil está se inserindo como exportador", comemora Alvim.

A cooperativa mineira Itambé também tem motivos para comemorar. Com exportações de lácteos para 40 países, a Itambé tem uma fatia expressiva das exportações brasileiras até novembro.

Segundo o vice-presidente da cooperativa, Jacques Gontijo, a empresa exportou US$ 25 milhões dos US$ 81,3 milhões embarcados até novembro deste ano.

Ele informa que as exportações correspondem a 8% do faturamento da Itambé, projetado em R$ 1,150 bilhão para este ano. Em 2003, elas corresponderam a 3% da receita bruta. "Temos custo de produção competitivo e produto de qualidade", afirma Gontijo.

Fonte: Valor (por Alda do Amaral Rocha), adaptado por Equipe MilkPoint
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