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Inspeção municipal poderá ter validade nacional

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 06/04/2004

2 MIN DE LEITURA

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A Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio aprovou no último dia 31 de março, o Projeto de Lei (PL) 1142/03, do deputado Darcísio Perondi (PMDB-RS), que dá permissão aos municípios de assumirem os serviços de inspeção industrial e sanitária de produtos de origem animal e vegetal. Segundo o deputado, se aprovada, a lei incentivará o desenvolvimento de empresas agroindustriais e a geração de postos de trabalho no setor em cidades que tenham vocação para essa atividade.

Segundo o autor do projeto, a medida visa facilitar a fiscalização dos produtos, já que na opinião dele, o Governo Federal não tem capacidade de realizar inspeções sanitárias em todos os municípios. A legislação em vigor permite que a inspeção seja feita por agentes municipais, porém prevê que a mesma só tem validade nacional quando feita por fiscais do governo federal, o que deve ser alterado, se aprovada a nova Lei.

Para que a fiscalização do município tenha a mesma validade que a federal, as exigências serão únicas e não poderão ser alteradas. "Os municípios que, por exemplo, tenham muitos produtores poderão fazer um convênio com a União, para que fiscais sejam treinados pelo Governo Federal", afirma Perondi.

Hoje, para se obter a autorização de produção ou comercialização de um produto, a entrada do processo deve ser dada em Brasília e lá é feita a análise de todo o projeto de autorização, para isso o interessado tem que contratar uma empresa para fazer isso, ou se deslocar até a capital federal. "Com o processo feito localmente o tempo e custos do trâmite isso facilita a vida das empresas locais", explica o deputado.

Para que isso aconteça, os municípios terão que contratar fiscais e para isso poderá ser firmado uma parceria financeira com a União. Isso não está previsto no projeto, segundo o autor, para não gerar vício de iniciativa, pois só quem pode propor isso é o presidente da República. "A contratação desses fiscais e o desenvolvimento e legalização de pequenas agroindústrias, mediante a diminuição dos custos de fiscalização e da burocracia, para autorização de produção e comercialização de produtos, será um ótimo mecanismo de geração de empregos", garante o autor do projeto.

O projeto agora será apreciado pelas comissões de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural; e de Seguridade Social de Família. Como o tramita em regime conclusivo, se for aprovado o PL não necessitará passar pelo Plenário da Câmara indo direto para o Senado.

Fonte: Agência Câmara, adaptado por Paulo Roberto Brino Mattus, da Equipe MilkPoint

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FÁBIO ANDRÉ EICKHOFF

TUNÁPOLIS - SANTA CATARINA - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 15/04/2004

Boa iniciativa. Da forma que está não permite ao agricultor familiar agregar valor a seus produtos e assim ficar na propriedade.
ALOISIO DE SOUZA SABENÇA

OUTRO - RIO DE JANEIRO

EM 07/04/2004

Hoje em alguns Municípios já existe legislação pertinente a matéria, e existe limite territorial para a comercialização dos produtos ficando os produtos com registro e/ou cadastramento municipal (resolução 23 da Anvisa/MS), limitados de comercialização no próprio município de origem; os que possuem registro estadual estão limitados a comercializar no próprio estado de origem; e o de registro federal tem autorização para comercialização nacional e internacional.
Não basta criar uma Lei para regulamentar a pequena agroindústria e ampliar pelo que entendi a comercialização a nivel nacional. Será que o pequeno produtor vai ter apoio logístico? Será que realmente os municípios vão cumprir o disposto na Lei em questão? Será que as prefeituras vão contratar profissionais? Será que as empresas vão ter que atender a Legislação Federal na integra?.E ainda, não basta treinar os técnicos para inspeção. É necessário o investimento nas fabricas e capacitação de todos os produtores, manipuladores, e demais participantes da cadeia produtiva. Que todos adotem no mínimo as Boas Práticas na Fabricação de Alimentos.

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