“As indústrias estão operando com margem negativa, pressionadas pelo preço da matéria-prima e a forte alta nos insumos de produção, tais como diesel, embalagens plásticas, alumínio e acartonadas. Os custos de produção no campo também sofrem com o cenário, que ainda atinge, sob outra ótica, boa parte da população que teve seu poder de compra minimizado pela inflação”, enfatiza o secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat), Darlan Palharini.
Olhar o cenário do leite hoje exige cautela. “Não há um culpado pelo problema estabelecido. O que precisamos, neste momento, é encontrar uma resolução”, argumentou. Ao lado dos produtores, o Sindilat busca junto às autoridades, medidas protetivas que ajudem, ao menos momentaneamente, a atravessar esse período crítico para toda cadeia produtiva. Uma das demandas que deve ser levada à Brasília em breve é a adoção de compras governamentais que ajudem a reaquecer o mercado.
Unido, o setor também reivindica ações que permitam suavizar os custos de produção e melhorar a competitividade do produto gaúcho no cenário nacional. “O leite é um setor estratégico para a nutrição da população e para a capilaridade de renda no campo. É hora de adotarmos uma política nacional de valorização do leite e que viabilize que nossa produção seja competitiva e rentável novamente”.
As informações são da assessoria de imprensa do Sindilat.