Indústria de lácteos do Uruguai busca aumentar eficiência

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A Cooperativa Nacional dos Produtores de Leite do Uruguai (Conaprole) se uniu com o Instituto Nacional de Pesquisa Agropecuária (INIA) do Uruguai para a realização de uma pesquisa, com o objetivo de tornar as propriedades leiteiras mais sustentáveis e que os produtores consigam obter maiores lucros.

O acordo chamado "Identificação de perdas de eficiência e validação de estratégias de manejo nos sistemas de produção de leite a baixo custo" pretende unir a pesquisa e a ciência com as necessidades da produção e da indústria. Segundo o presidente do INIA, Pedro Bonino, o projeto se apóia nos seguintes pilares: ciência, tecnologia, produção e indústria, todos unidos para chegar a um objetivo final: "melhor competição e melhor qualidade nos mercados internacionais".

O presidente da Conaprole, Jorge Panizza, afirmou que é fundamental acompanhar os avanços tecnológicos ocorridos no mundo. Ambos, representando suas respectivas instituições, firmaram o convênio, na presença do vice-secretário do Ministério da Pecuária, Agricultura e Pesca do Uruguai, Edgardo Cardozo.

O presidente do INIA explicou que a tecnologia tem que receber não somente a demanda dos produtores, mas também, englobar a indústria. "A idéia é que o produtor entregue à indústria o melhor leite para que esta possa fabricar os melhores produtos lácteos, posicionando melhor toda a cadeia".

Além disso, terá início um projeto ao qual o INIA destinará US$ 80 mil, para validar o manejo de pastagens nas propriedades comerciais. "Serão realizados ensaios e medições em 40 estabelecimentos de produtores para comparar com o manejo recomendado pelas unidades experimentais (UE)", disse Bonino. A intenção é ver quanto há de semelhança ou de diferença nas propriedades comerciais com relação às unidades experimentais. Como exemplo, Bonino disse que nas UE se medem entre seis a oito mil quilos de matéria seca produzida pelas pastagens, enquanto que no campo os produtores entregam não mais do que três mil quilos. "Serão estudadas as propriedades comerciais através de ensaios e será comparado o sistema de manejo tradicional e o manejo racional ou recomendado pelas UEs, para ver onde estão as diferenças e porque elas existem".

Além disso, o projeto estudará qual a influência das pastagens na gestão reprodutiva do rebanho, "outra variável chave", de acordo com eles. "Não podemos produzir leite se não temos um bezerro por ano de todas as vacas", analisaram eles.

Fonte: El País, adaptado por Equipe MilkPoint
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