Indústria de alimentos inicia recuperação

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Depois das quedas inéditas em 2003, a indústria de alimentos começa a tomar o rumo da recuperação das vendas. Segundo pesquisa do Instituto AC Nielsen, o volume vendido na primeira metade do ano foi 3,7% superior ao de igual período de 2003. O mercado total, de 153 produtos divididos por 63 categorias, se expandiu só 1,4% no período.

O destaque foi no segmento de doces, com alta de 6,6% no volume de vendas e de 1,7% no faturamento. A evolução do preço ficou 4,6% abaixo do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Nos alimentos perecíveis, o crescimento foi de 2,6% em volume, 4,1% em valor e 1,5% em preço. Os salgados ficaram com 0,2%, 1,6% e 1,4%, respectivamente.

Os maiores crescimentos ocorreram nos bolos industrializados (47%), bacon (24%), carne preparada (18%), café em pó (17%) e mistura para bolo (14%).

Entre as quedas, as maiores foram dos pratos semiprontos (34%), docinhos, recheios e coberturas (16%), purê e polpa de tomate (12%), salgadinhos para acompanhamento (12%) e petit suisse (10%).

A pesquisa apurou que, enquanto a categoria de alimentos cresceu 3,7% em volume, 2,2% em faturamento e o preço evoluiu 1,5% abaixo da inflação, a de bebidas alcoólicas recuou 0,8% em volume, cresceu 0,1% em valor e o preço subiu 0,9% acima da inflação.

No caso das bebidas não alcoólicas, as reduções em volume e valor foram, respectivamente, de 3,5% e 0,4%, enquanto o preço subiu 3,2% acima do IPCA. "O recuo das bebidas alcoólicas foi impactado principalmente pelo mau desempenho das cervejas no primeiro semestre deste ano ante o de 2003, enquanto as não alcoólicas sofreram com as fracas vendas de refrigerantes", comentou o diretor de Marketing da ACNielsen, Mario Lynch. "Além disso, ambos tiveram alta de preço acima da inflação, o que se reflete no consumo".

Segundo Lynch, o que puxou o crescimento de 1,4% do mercado total auditado pelo instituto foi justamente a categoria de alimentos, seguida pela de higiene e beleza, cuja expansão chegou a 5,8%. "E pelas nossas projeções, este ano deve fechar com crescimento de 3%, puxado por essas duas categorias", afirmou o executivo. "Muito dessa melhora se deverá às classes C, D e E, que representam 76% de nossa população e em pouco tempo devem responder por mais de 50% do consumo do País".

Fonte: O Estado de S.Paulo (por Amanda Brum), adaptado por Equipe MilkPoint
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