Índia tem boas perspectivas de exportações de lácteos

Publicado por: MilkPoint

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Até agora, a participação da Índia no comércio global de commodites lácteas tem sido insignificante apesar de ser o maior produtor de leite do mundo, produzindo quase 14% do total, Porém, especialistas do setor acham que está havendo uma mudança neste cenário, de forma que o país tem excelentes oportunidades de se tornar presente nos mercados externos.

Os baixos custos de produção, a total ausência de subsídios aos lácteos na Índia, enquanto a UE tem obrigações junto à Organização Mundial do Comércio (OMC) de reduzir esses subsídios, maior participação de leite de búfalos na produção total e um grande mercado de doces baseados em leite se desenvolvendo no exterior são fatores positivos para as exportações indianas, de acordo com o consultor técnico na indústria de lácteos e alimentos, J V Parekh.

Baseado no potencial crescente, a Amul (Gujarat Cooperative Milk and Marketing Federation) tem a maior meta de exportação já feita, projetando dobrar as exportações em 2004-05 com relação ao ano fiscal passado.

Para encontrar formas de aproveitar as oportunidades emergentes, mais de 600 pessoas, incluindo representantes de indústrias e do governo, reuniram-se recentemente com o apoio da Associação de Comerciantes de Produtos Lácteos (Dairy Products Traders Association - DPTA).

Parekh disse que, diferentemente dos outros países produtores de leite, 54% do leite produzido na Índia são provenientes de búfalos.

Em 23/09/04 - 1 Rúpia Indiana = 0,02186
45,745 Rúpia Indiana = US$ 1
1 "crore" equivale a 10 milhões


Fonte: Sify.com, adaptado por Equipe MilkPoint


América Latina
Chile tem aumento de 59,7% no valor das exportações de lácteos até julho

O diretor da Oficina de Estudos e Políticas Agrárias (ODEPA) do Chile, Carlos Furche, informou que, entre janeiro e julho de 2004, as exportações de lácteos do Chile foram de US$ 44,2 milhões, ou seja, 59,7% maior do que no mesmo período de 2003.

"Os principais países de destino foram México, Cuba, Costa Rica, Peru e Estados Unidos, entre outros".

O leite condensado foi um dos produtos lácteos com maior saída, com exportações de US$ 17,6 milhões, ou seja, 134,4% maior do que no mesmo período de 2003. O queijo foi o produto lácteo que registrou o maior crescimento em valor das exportações, já que aumentou 178,7% entre janeiro e junho deste ano com relação ao mesmo período do ano anterior, e os retornos chegaram a US$ 17,1 milhões. Entre os queijos, o tipo gouda foi o que apresentou maior aumento, com exportações de US$ 14 milhões, ou seja, 226% a mais do que no mesmo período de 2003.

Fonte: Chile.com, adaptado por Equipe MilkPoint


Cone Sul
Uruguai: Conaprole modifica sistema de bonificação a produtores de leite

Com o objetivo de estabelecer um sistema mais justo de pagamento de bonificações aos produtores pelo seu leite, a diretoria da Cooperativa Nacional dos Produtores de Leite do Uruguai (Conaprole) resolveu eliminar as categorias de qualidade existentes.

"Estabelecemos, a pedido dos produtores, uma bonificação mais justa e eqüitativa", informou o gerente da Área de Produção Leiteira e Relações Cooperativas da Conaprole, Pedro Battistotti. A mudança está de acordo com a intenção de continuar com a melhora da qualidade de todo o leite, estimulando os produtores a alcançar bonificações mais altas, contemplando as mudanças na legislação do Uruguai e as exigências dos mercados internacionais.

Segundo Battistotti, as escalas de bonificação entre as diferentes categorias eram muito pronunciadas, de 18%, 15,5% e 10% para AAA, AA e A, respectivamente. Desde primeiro de setembro, a bonificação é gradual, "com escalas mais atenuadas". Agora, mantém-se uma qualidade "superior", que receberá 18% de bonificação, com as características de AAA (menos de 450 mil células somáticas e de 100 mil bactérias). A esta se segue uma categoria de leite "de qualidade", que receberá porcentagens de bonificação variáveis, entre 5% e 17,9%. Segundo a fórmula que considera a contagem bacteriana e o número de células somáticas.

Por outro lado haverá uma categoria "transitória", que desaparecerá dentro de alguns meses e que tem como objetivo amortecer a mudança de bonificação para os produtores no limite, se conseguem melhorar suas contagens bacterianas. Também haverá uma qualidade de "aceitação", que receberá um preço básico sem bonificações. Já os leites com contagens maiores, serão penalizados em cerca de 10% a 30%.

Atualmente, segundo Battistotti, 94% do leite recebido pela Conaprole estão entre os padrões de leite superior, mas o objetivo é que "todo o leite fique neste nível", com condições de menos de 450 mil células somáticas e 100 mil bactérias.

Fonte: El País, adaptado por Equipe MilkPoint
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