IN 51: produtores terão 6 meses para se adequarem
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Segundo a chefe da Divisão de Leite do Dipoa, Priscilla Bagnatori Rangel, a IN admite o transporte de leite cru em latões em temperatura ambiente, desde que a matéria-prima atinja os padrões de qualidade definidos em regulamento técnico específico e o leite seja entregue nas indústrias em no máximo duas horas após a ordenha. "Os produtores com dificuldades de se adequar à normativa não ficarão obrigados a adquirir tanques de refrigeração", explicou Priscilla.
A IN 51, desde setembro de 2002, estabelece novos padrões de qualidade para os diversos tipos de leite comercializados no país. Ela fixa parâmetros como contagem de células somáticas e contagem bacteriana total, além de estabelecer padrões mínimos de gordura, proteína e acidez, entre outros.
Segundo Priscilla Rangel, a nova regra também permite o uso coletivo de tanques de refrigeração a granel (comunitários) e tanques por imersão em água gelada. Durante o início da IN, as ações de fiscalização terão caráter educativo, visando orientar o produtor. "O produtor rural não será prejudicado, pois as exigências referem-se, basicamente, à sanidade do rebanho leiteiro e à higiene, fatores essenciais no processo produtivo, independentemente de normas", ressaltou a técnica.
Ela acrescentou que, nesta primeira etapa, a IN 51 tem como objetivo levantar informações sobre as condições higiênico-sanitárias do leite cru refrigerado e produzido nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. "Serve também para identificar os eventuais entraves que possam dificultar a execução dos procedimentos previstos", informou a chefe da Divisão do Leite.
Priscilla Rangel disse ainda que as indústrias deverão monitorar a qualidade da matéria-prima, encaminhando as amostras de leite cru para um dos laboratórios da Rede Brasileira de Laboratórios de Controle da Qualidade do Leite (RBQL).Ela enfatizou que a melhoria da qualidade do leite no Brasil permitirá ao consumidor ter acesso a produtos lácteos mais seguros.O Brasil produz anualmente cerca de 24 bilhões de litros de leite.
Fonte: Mapa, adaptado por Equipe MilkPoint
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JUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - PESQUISA/ENSINO
EM 06/07/2005
O seu adiamento posterga a oportunidade das indústrias de laticínios terem condição de monitorarem o leite que é produzido e destinado ao processamento
A IN 51 deve ser entendida e focada como um processo orientador, educativo. Aqueles produtores que estão superando consistentemente os limites estabelecidos pela IN dependem de uma orientação técnica para os devidos ajustes nos procedimentos de ordenha e manuseio do leite até a recepção
Não se está pensando em punir produtor, jogar leite fora, ou mesmo deixar de pagar ao produtor que não atender os limites.
Como saber sobre a qualidade do leite e identificar aqueles produtores que precisam de orientação se não se faz controle algum ?
O governo peca por adiar todo um esforço da cadeia produtiva. Muitos falam sobre o que não sabem e assumem posições demagógicas.
Repete-se o exemplo da rastreabilidade e cria-se oportunidades para sermos criticados e recebermos visitas de inspeção de especialistas externas para nos dizer o que devemos fazer.
É uma ação educativa, e embora fundamental, não é por si só suficiente para melhoria da qualidade do leite produzido no Brasil. Outras ações de educação do consumidor para valorizá-la e da própria indústria em remunerar aos produtores pela própria qualidade do leite que obtém e tem maior rendimento no processamento devem ser implementadas.
A conta deve ser paga, de forma distribuída, compartilhada por todos os segmentos da cadeia produtiva. Deve imperar a filosofia do ganha-ganha. E o governo, ao invés de intermediar os interesses, simples e demagogicamente toma a decisão de adiar, lavando as mãos.
O que acontecerá daqui a seis meses?
O que deve ser feito neste período?
A quem <b>compete</b> alguma iniciativa para que tal situação não se repita?
Dá para aprender com o que houve com a rastreabilidade e as pressões atuais sobre a cadeia produtiva da carne?
O nível de risco sanitário do Brasil está sendo questionado. Por quê ?
Será que afetará a nossa competitividade e nos limitará acesso aos mercados vias barreiras não tarifárias?
Tais ações me parecem muito claras em seus objetivos de colocar o Brasil sob questionamento do efetivo controle de qualidade e segurança dos produtos que ofertam no mercado, particularmente no internacional. Neste particular a IN 51 é uma condicionante estrutural para a implementação da rastreabilidade na cadeia produtiva do leite (com conhecimento de causa, não de cima para baixo, sem planejamento e desqualificação de competências).
O interesse é de todos os setores da cadeia produtiva do leite. A qualidade é quesito de segurança para o consumo interno e condição necessária para o acesso competitivo ao mercado externo. O Brasil, pelo esforço integrado das lideranças de diversos setores evoluiu em todos os sentidos (mas muito ainda há por fazer) e veio por conquistar mercado externo, invertendo o saldo da balança comercial do setor. Este esforço pode estar sendo comprometido por esta inoportuna decisão.

OUTRO - RIO GRANDE DO SUL - ESTUDANTE
EM 05/07/2005

DIVINÓPOLIS - MINAS GERAIS - EMPRESÁRIO
EM 05/07/2005

PEREIRA BARRETO - SÃO PAULO - PESQUISA/ENSINO
EM 05/07/2005
MAS O QUE ESTOU VENDO NO CAMPO É UMA TREMENDA ENGANAÇÃO.
ESPERO QUE O MAPA LEIA ISTO.
DIZEM QUE NÃO PODE TRANSPORTAR EM LATÕES ATÉ A EMPRESA E SE O FIZER TEM QUE SER ATÉ 10H OU 2H APÓS ORDENHA, MUITO BONITO.
E TANQUES COMUNITÁRIOS SERÃO PERMITIDOS, MUITO BEM...
ACONTECE QUE MUITAS EMPRESAS (SIF SISP E SIM) TEM TANQUES COMUNITÁRIOS E O QUE ACONTECE?????
LEITE SENDO RECOLHIDO AS 10, 11, 12H NO LATÃO E DESPEJADO NOS TANQUES.
QUAL A PROVA????? ALIZAROL E "SEJA O QUE DEUS QUISER".
QUEM ANALISA???? QUALQUER UM (SEM DESMERECER NINGUÉM)
QUE QUALIDADE É ESTA?
ISTO É SÓ PARA TER NÚMEROS DE QUE ESTÁ GRANALIZADO E MOSTRAR LÁ FORA. QUE BALELA, GENTE. ACORDA!!!!!
AGORA QUESTIONO E FICO INDIGNADO:
EM UMA EMPRESA QUE TEM MÉDICOS VETERINÁRIOS, LABORATÓRIO, INSPEÇÃO, NÃO PODE RECEBER EM LATÕES DEPOIS DAS 10H , MAS EM TANQUE COMUNITÁRIO PODERÁ????
GENTE, VEJAM A IN 51 DE TODOS OS LADOS. ELA É IMPORTANTÍSSIMA, MAS ESTOU VENDO QUE ESTAMOS DANDO UM PASSO ATRÁS QUANDO SE DIZ EM TQS COMUNITÁRIOS PARA SALVAR OS PEQUENOS.......
É MELHOR O PEQUENO ENTREGAR INDIVIDUALMENTE EM INDÚSTRIA QUE ANALISE O LEITE, COM ISTO O PEQUENO VAI SE TORNAR MÉDIO E QUEM SABE GRANDE...
A EMPRESA QUE TRABALHO COMO MÉDICO VETERINÁRIO SÓ TEM PEQUENO PRODUTOR (O QUAL DEFENDO ATÉ EMBAIXO DE TIRO); SEM ELE A INDÚSTRIA FECHA.
O LEITE CHEGA, DEPOIS DE MUITO TRABALHO, NO MÁXIMO 10:10H (ONDE ESPERÁVAMOS A ENTRADA DA IN PARA DARMOS MAIS UMA "PANCADA" NO HORÁRIO DE RECEPÇÃO).
A QUALIDADE É MUITO BOA DO LEITE RECEPCIONADO E DO PRODUTO FINAL (SOMENTE PASTEURIZADO COM VALIDADE DE 7 DIAS TIPO C (EXTINTO))
ESTOU PREOCUPADO COM ESTA MAQUILAGEM DO SETOR EM TERMOS DE GRANELIZAÇÃO PARA "GRINGO" VER.
NÃO SEI SE CONCORDAM.
SAUDAÇÕES LEITEIRAS....
.

OUTRO - PARÁ - PESQUISA/ENSINO
EM 04/07/2005
Para nós, que somos veterinários, resta a missão de colaborar com essa missão, dando suporte técnico e esclarecimento.
Temos que mostrar para o produtor que ele tem nas mãos uma atividade que está mudando, e para melhor. Mostrar que a IN 51, pode trazer qualidade para seu produto e um melhor ganho a longo prazo.