IN 51 poderá receber ajustes

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O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) já admite flexibilizar a Instrução Normativa 51. As alterações no regimento, que regulará a produção de leite no Brasil a partir de 1º de julho, atendem os pequenos produtores que enfrentam dificuldades para se adaptar. A posição foi defendida pelo secretário de Defesa Agropecuária do Mapa, Gabriel Maciel, ontem, 28 de junho, durante reunião com deputados em Brasília. De acordo com ele, a IN 51 deve entrar em vigor no prazo estipulado, mas poderá receber ajustes. "Não queremos prejudicar ninguém. Queremos que todos saiam ganhando", disse Maciel. As mudanças serão discutidas em reunião técnica com representantes do Mapa, MDA e Epagri amanhã, 30 de junho.

A entrada em vigor da Instrução Normativa 51 do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), pode, de um lado, criar problemas para produtores e indústrias que não se adequarem às novas regras a partir de 1º de julho. Mas, de outro, dará mais qualidade ao produto e segurança ao consumidor, além de melhorar as expectativas do país, até pouco tempo importador, de buscar o mercado externo.

Inicialmente, segundo o presidente da Comissão de Leite da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Faemg), Eduardo Dessimoni, a fiscalização por parte da rede de laboratórios credenciados pelo Mapa atuará no esclarecimento das duas partes, mas estipulará prazos definitivos para o ajuste. Posteriormente, caso produtores e empresas não mudem a postura, haverá punições previstas na lei.

O coordenador do Núcleo Agrário do PT no Congresso Nacional, deputado Orlando Desconsi, diz que a criação de alternativas é vital para evitar a exclusão de pequenos produtores. Ele lembra que além de falta de recursos gerada pela forte seca na região Sul do País, ainda há agricultores que não podem aderir à IN 51 por falta de luz. "O programa Luz para Todos não chegou a várias localidades e há produtores que não tiveram acesso a financiamentos para compra de maquinário", relata o deputado.

Fonte: Correio do Povo e jornal Hoje em Dia, adaptado por Equipe MilkPoint
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Elizario Pedrozo
ELIZARIO PEDROZO

ENÉAS MARQUES - PARANÁ - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 30/06/2005

Esta possibilidade de mudanças mesmo não conhecendo o ter das alterações retrata o descaso que o governo trata a atividade da IN 51 é de setembro de 2002, durante todo período o governo não deu a devida atenção, ficou distante aos problemas do setor.



Entende que não pode excluir o pequeno produtor da atividade, em função de série de fatores que todo mundo esta cansado de saber, mesmo por que eu sou um pequeno produtor, mas o descaso do governo é notável em função do seu afastamento deste setor, já se passaram quase três anos da IN 51 e ele nada fez, agora na data de sua implantação se ateve para as dificuldades que isso iria trazer para os pequenos produtores.



Enquanto isso o preço do leite esta caindo em função de não ter mercado para exportar considerando a qualidade, e o leite argentino aumentando o volume em nosso mercado.



Mesmo sendo pequeno produtor a IN 51 é possível de ser cumprida, tenho como exemplo a minha propriedade, pois já estou atendendo as determinações previstas a partir do ano 2011. As coisas não são fáceis, a questão maior é querer, e o governo dar atenção que o setor merece, tendo em vista o número de empregos gerados e a renda familiar mensal, característica da atividade voltado ao trabalho familiar.



O discurso e a prática têm uma grande distância, hoje tem outras preocupações mais consideráveis, CPI, correios, mensalão, etc..



Coisas que estamos cansado de ouvir todos os dias. Se não tiver ação e vontade política vai se alterar o conteúdo da IN 51 mais mil vezes e nada vai ser mudado. E nós produtores ficamos vulnerável a qualquer fator ou desculpa jogada no mercado para pagamento de nosso sagrado produto.
Qual a sua dúvida hoje?