IN 51: Maciel analisa implantação gradual para pequenos
Publicado por: MilkPoint
Publicado em: - 1 minuto de leitura
Os pequenos produtores de leite não têm condições monetárias suficientes para se adequaram à Instrução Normativa no 51(IN 51), afirmam representantes desta classe de produtores.
O coordenador do Núcleo Agrário do PT, deputado Orlando Desconsi (PT-RS), destaca que metade dos produtores não está adaptada para exercer a IN 51. "Se forçar a entrar do jeito que está, haverá a exclusão de grande parte dos produtores", ressalta o deputado.
Na opinião do coordenador do Núcleo Agrário do PT, a prorrogação da entrada em vigor da IN 51 garantirá "pré-condições", como o cadastramento dos produtores, a criação de linhas de crédito para adaptar os produtores as novas normas.
Os pequenos produtores se reunirão com Gabriel Maciel, secretário de Defesa Agropecuária, com intuito de negociarem os novas medidas para o adiamento da IN 51, nesta quarta feira, 6 de julho.
Para Maciel, a IN 51 "funciona bem" para quem tem tecnologia, que são os produtores de leite tipo A e B ou exportadores. Maciel salienta que "vamos negociar um meio termo com os dois lados, pequenos e grandes".
Maciel ressalta que "essa instrução viu apenas uma parte da questão. Nossa função é cuidar do interesse de todos, sem distinção", diz Maciel.
O secretário de Defesa Agropecuária informou que o Regulamento Federal da Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal (Rispoa), que antecede as medidas da IN 51, não entrou em vigor e ainda precisa ser discutido.
Contag
A Contag (Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura)
está negociando com um governo uma flexibilização de prazos, mas ainda não há uma definição.
O presidente da Contag, Manoel José dos Santos, defende o programa de melhoria do leite, mas disse que por falta de dinheiro muitos produtores de leite de pequeno porte não conseguirão cumprir as exigências previstas na nova legislação.
Segundo ele, não basta apenas oferecer prazo aos pequenos agricultores: é preciso também haver condições de aquisição facilitada dos tanques de expansão, que chegam a custar mais de R$ 5 mil. "Sem isso fica difícil atender esses produtores", ressaltou.
Fonte: Valor (por Mauro Zanatta) e DCI (por Rafael Godoi), adaptado por Equipe MilkPoint
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OUTRO - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 07/07/2005
Portanto tenho como declarar que não é necessário adiamento da IN 51, porque nós pequenos deixamos de esperar que a ajuda caia do céu; e sim com os tanques desse jeito na comunidade é possível fazer acontecer uma melhor remuneração do produto e parar de levar leite em caminhão com latão com ordenha de 7 horas da manhã e chegada a instalação industrial ás 12 horas do dia.
Pergunto é possível ter qualidade desse jeito?
Que produto se coloca neste leite para ter condições de chegar ao laticínio?
Isto é que é caso de policia!
Tivemos três anos para nos adaptarmos e ninguém acreditou nestas condições, agora faltando um minuto para terminar o jogo faz prorrogação. Com isso desestimula qualquer produtor consciente e estimula o boa vida que não quer saber de melhorar.
Espere que o exemplo dos produtores acima sirva de estímulo para outras regiões, pois é economicamente viável.
Associação dos Produtores Rurais de Mercês
(32) 3337-1171, (32) 3333-1712, (32) 99666495
Silvio Homem Faria Ferreira

RIQUEZA - SANTA CATARINA - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 06/07/2005
Se forem obrigados a se adequarem a essa portaria na nossa região, que tem o leite como fonte de renda familiar, poderá se tornar um meio de exclusão de muitos agricultores familiares da atividade leiteira e até mesmo do meio rural.
Outra preocupação é que muitas empresas estão fazendo o produtor a comprar resfriador a granel, sendo que o mesmo não está preparado e nem tem dinheiro para isso, e muitos agricultores já têm dívidas nos bancos, pois já usaram o Pronaf para entrar na atividade.
Fabiano Arnhold