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IBGE: excesso de peso atinge 38,8 milhões de brasileiros adultos

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 16/12/2004

4 MIN DE LEITURA

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O IBGE divulgou hoje (16/12) a Pesquisa do Orçamento Familiar - POF 2002-2003, que trata dos hábitos de consumo da população brasileira. Entre os itens avaliados, está a constatação de que o excesso de peso é hoje um problema maior do que a desnutrição.

A freqüência do excesso de peso na população supera em oito vezes o déficit de peso entre as mulheres e em quinze vezes o da população masculina. Num universo de 95,5 milhões de pessoas de 20 anos ou mais de idade há 3,8 milhões de pessoas (4,0%) com déficit de peso e 38,8 milhões (40,6%) com excesso de peso, das quais 10,5 milhões são consideradas obesas. Esse padrão se reproduz, com poucas variações, na maioria dos grupos populacionais analisados no País. Esses resultados fazem parte da 2ª etapa da Pesquisa de Orçamentos Familiares 2002-2003 do IBGE, cujos capítulos sobre a composição da dieta alimentar e do estado nutricional foram feitos em parceria com o Ministério da Saúde.

Excesso de peso e obesidade são diferentes entre homens e mulheres e nos meios urbanos e rurais

Em 2003, o excesso de peso afetava 41,1% dos homens e 40% das mulheres, sendo que obesidade afetava 8,9% dos homens e 13,1% das mulheres adultas do país. Sendo assim, os obesos representavam 20% do total de homens e um terço das mulheres com excesso de peso.

O excesso de peso tende a aumentar com a idade, de modo mais rápido para os homens e, de modo mais lento, porém mais prolongado, para as mulheres. A partir dos 55 anos para os homens e dos 65 para as mulheres, observa-se que o excesso de peso tende a cair. Dos 20 aos 44 anos, o excesso de peso é mais freqüente em homens, invertendo-se a situação nas faixas etárias mais altas.

Entre os homens, o excesso de peso se verifica em dois patamares claros: em torno de 34% no Norte e Nordeste e entre 44 e 46% nas demais regiões. Comportamento similar se verifica nas áreas urbanas . Nas áreas rurais, o excesso de peso aparece em proporções bem menores, sendo 21% no Nordeste, atingindo 40 % no Sul, ficando entre 28 e 34 % nas demais regiões rurais.

No caso das mulheres, esta diferenciação entre os meios urbanos e rural não ocorre com a mesma intensidade, mas a presença de excesso de peso é sempre maior no meio rural. A exceção é o Nordeste, onde a participação no urbano é maior (39,4% contra 36,8%). Entre os homens obesos, as proporções são muito menores no Brasil rural (5,1%) do que no Brasil urbano (9,7%). Na população feminina, a diferenciação é menor (13,2 % no urbano e 12,7% no rural). Considerando-se os obesos de um modo geral, o percentual mais alto foi o das mulheres que vivem na área rural da região Sul (18,6 %), enquanto o menor foi o dos homens do Nordeste rural (3,2%).

Nas classes de rendimentos mais altos, mais da metade dos homens apresentam excesso de peso

Em 2003, taxas de 20% e 26% de excesso de peso são encontradas na população masculina vivendo em famílias com rendimento mensal de até meio salário-mínimo per capita. Tanto o excesso de peso quanto a obesidade crescem com os rendimentos na população masculina, sendo que 56,2% dos homens nas classes de rendimentos superiores a cinco salários-mínimos apresentam excesso de peso. Entre as mulheres, o crescimento dos percentuais de obesidade ocorre até os rendimentos per capita de dois salários-mínimos, caindo a partir daí. O excesso de peso (42%) e a obesidade (14%) são maiores entre as mulheres que vivem em famílias de classe de rendimentos de 1 a 2 salários-mínimos per capita.

Em 30 anos, menos déficit de peso e mais excesso de peso e obesidade, especialmente entre homens

No Brasil, os percentuais de déficits de peso vêm declinando ao longo do tempo, tanto para homens quanto para mulheres. Entre as décadas de 1970 e de 1980, esse déficit caiu 50%, mostrando pequena redução a partir de 1989. Há 30 anos, 16% (7,6 milhões) dos adultos tinham sobrepeso.

Em meados da década de 1970, o problema de exposição à desnutrição na população feminina, era mais acentuado nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, com taxas de 11% e 14%, o que configurava exposição moderada à desnutrição. Em 2003, se configurava a baixa exposição à desnutrição na população feminina do Norte, Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste.

O excesso de peso e a obesidade aumentam contínua e intensamente na população masculina. Em 1974, o problema da obesidade era praticamente inexistente na população masculina. Em 2003, duplicou o percentual de homens com excesso de peso (de 18,6% para 41%) e triplicou o de obesos (de. 2,8 para 8,8%). Até 1989, os percentuais de excesso de peso e obesidade, entre os homens, eram bastante inferiores àqueles observados para as mulheres. Em 2003, estes percentuais praticamente se igualaram.

Por outro lado, o excesso de peso e a obesidade entre as mulheres cresceram 50% de 1974 a 1989 e mantiveram-se estáveis entre 1989 e 2003. Com exceção do Nordeste, onde continuou o aumento do excesso de peso e da obesidade entre as mulheres, nas demais regiões, houve estabilidade ou declínio das taxas.

Fonte: IBGE, adaptado por Equipe MilkPoint

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