Fonterra diz que comércio global é melhor que bilateral

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Os acordos bilaterais de livre comércio com países como China, Tailândia e Chile trarão benefícios à Nova Zelândia, mas nunca serão tão bons quanto os acordos multilaterais, disse o estrategista comercial da maior cooperativa de lácteos da Nova Zelândia, Fonterra, Ken Geard. Ele disse que é importante que a Nova Zelândia mantenha sua forte postura contra o protecionismo comercial.

A reforma comercial mundial ainda demorará algum tempo e, como a agricultura é a indústria mais protegida, a reforma nas políticas internacionais agrícolas é ainda mais difícil. Freqüentemente as negociações comerciais garantem pequenos, mas importantes avanços.

A Rodada do Uruguai da Organização Mundial do Comércio (OMC) trouxe alguns benefícios para a Nova Zelândia porque teve sucesso na retirada de alguns subsídios de exportação e permitiu importações adicionais a mercados sujeitos a cotas, o que ajudou a aumentar a participação da Nova Zelândia no comércio internacional de lácteos, disse Geard. A Rodada de Doha tinha como objetivos eliminar completamente os subsídios de exportação e aumentar os acessos a mercados para produtos agrícolas e as previsões de se obter sucesso nestas questões parecem ser razoavelmente otimistas, na visão de Geard.

A Fonterra manteve seu foco na administração eficiente de cotas, no desenvolvimento de produtos melhor adaptados a estes mercados e considerados essenciais para ganhar acesso, bem como na realização de joint ventures e alianças estratégicas como forma de lidar com mercados protegidos.

Geard disse que somente 7% da produção mundial de lácteos são de fato comercializados, sendo a maioria consumida em seus países de origem. Porém, dentro da fração do leite que é comercializado, a Nova Zelândia tem 40% de participação do mercado mundial de lácteos, seguida pela União Européia (UE), com 30%, pela Austrália, com 17%, e pelos Estados Unidos, com 4%.

A UE, com a maior produção de leite, tem um mercado altamente protegido com subsídios tanto para a produção como para o consumo. Países com fortes barreiras comerciais protecionistas incluem Japão, com mais de 500% de tarifa na importação de manteiga, e Canadá, com tarifas de 300% na importação de manteiga, segundo ele.

Geard disse que o grande objetivo da reforma comercial agrícola é reduzir os subsídios à produção de lácteos.

Fonte: NzHerald.co.nz, adaptado por Equipe MilkPoint
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