FAO: Preços dos lácteos deverão se manter estáveis em 2005

Publicado por: MilkPoint

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A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (Food and Agriculture Organization - FAO) informou que a demanda em desenvolvimento da Ásia contribuirá com o aumento geral dos preços internacionais de produtos lácteos, mas disse que os preços começarão a se estabilizar em 2005.

Usando dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) e da organização agrícola neozelandesa Farmnet, a FAO afirmou que os preços internacionais de lácteos - referentes ao leite em pó desnatado e integral, manteiga e queijos - deverão ficar flutuantes em curto prazo, fortalecidos pelos limitados fornecimentos para exportação e pelos reduzidos subsídios.

No entanto, apesar de a FAO mencionar que os preços internacionais dos produtos lácteos aumentaram em média 26% durante 2003-4, com os preços médios de exportação de queijos e leite em pó (integral e desnatado) aumentando em 33% e 18,5%, respectivamente, a entidade sugere que os preços começarão, em breve, a estabilizar-se, a partir de 2005.

De acordo com a FAO, a taxa de crescimento da produção global de leite durante 2004 aumentou de 1,1% no ano anterior para 1,9%, principalmente como resultado do aumento da produção nos mercados em desenvolvimento da Ásia e da América Latina.

A produção de leite na China, por exemplo, mostrou um crescimento de 20% em 2003-4, seguida por aumentos consecutivos de 25% nos dois anos anteriores. A FAO afirma que este aumento veio em resposta da crescente demanda dos consumidores por produtos lácteos, ao aumento de marketing e aos preços domésticos melhores aos produtores.

Na América Latina, a Argentina mostrou a mudança mais significante em termos de produção de leite, com um aumento de 20%, enquanto Brasil, Chile, Peru e Uruguai também mostraram modestas taxas de crescimento.

Ao contrário, os Estados Unidos - terceiro maior produtor mundial de leite - mostraram uma mudança relativamente pequena com relação ao ano anterior e os quinze países da União Européia (UE), que faziam parte do bloco antes de sua ampliação, e a Rússia, mostraram declínio nas taxas de crescimento de 1% e 4,2%, respectivamente.

As exportações de lácteos da UE aumentaram em 2004, apesar das regulamentações governamentais restritivas fixando cotas e do aumento da competição com os 10 países que entraram no bloco europeu, particularmente Polônia e Eslováquia, que juntos, atingiram níveis recordes de exportação.

As exportações de manteiga e leite em pó integral da UE aumentaram 7% e 9%, respectivamente, enquanto as exportações de queijos registraram uma taxa menor de crescimento, de 4%.

Fonte: Dairy Reporter, adaptado por Equipe MilkPoint
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