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Em um setor mundial como o lácteo existem diferentes realidades tanto na produção de leite quanto na percepção do consumidor. Por isso, é fundamental termos uma visão macro para inspirar ideias em cases de sucesso e adaptá-las para a nossa realidade.
Novidades surgem o tempo todo, em todas as partes do mundo. Novos modelos de negócio, diferentes formas de comunicação, mudanças na produção e manejo no campo, novas práticas de gestão de dados e processos, bem como desenvolvimento de novos produtos. Toda esta heterogeneidade de inovações e avanços buscam atingir o mesmo objetivo: ser competitivo no mercado consumidor.
Por isso, captar insights com cases de sucesso é vital para adaptarmos e incluirmos ações assertivas que podem modificar a realidade de nossos negócios. Essa é justamente a temática do quinto painel do Dairy Vision 2021, o maior evento mundial sobre a cadeia do leite. Este ano, o evento chega a sua 7ª edição com um olhar voltado para as mudanças futuras, mas sem esquecer das tendências atuais.
No dia 24/11, vamos explorar diferentes visões, desde a produção de leite até uma comunicação mais próxima com os consumidores.
Confira a seguir a programação deste painel:
No leite, os produtores são a base da cadeia e o mercado consumidor o elo final. Entre eles existem outras muitas etapas até que o leite e seus derivados cheguem à mesa dos consumidores.
Essa distância não permite um maior entendimento e percepção do consumidor sobre o que acontece porteira adentro, e muitas vezes é prejudicial para o setor. Por isso, é necessário aproximar campo e consumidor.
Por que fazer isso? Simples: atender a crescente e atual demanda consumidora que deseja saber a origem dos produtos, englobando questões de bem-estar animal e sustentabilidade. Ou seja, é preciso criar uma “narrativa reversa da cadeia” que dialogue positivamente com o público.
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Mas, como fazer isso? Para entendermos melhor sobre o assunto, no Dairy Vision 2021 teremos uma palestra com esta abordagem, ministrada por María Inés Rimond, licenciada em Comunicação pela Universidade de Buenos Aires, Argentina e especialista em jornalismo agrícola e com mais de 15 anos de experiência em gerenciamento de conteúdo vinculado ao setor de laticínios.
Um posicionamento de mercado com uma proposta de valor bem fundamentada e consolidada é ponto crucial de sobrevivência para toda empresa. Se já é difícil se posicionar, imagine reposicionar uma marca no mercado! Quais estratégias adotar? Por onde começar? Como se diferenciar e se repaginar aos olhos do consumidor? Como inovar a proposta de valor?
Todos estes pontos serão discutidos por Bel Lavratti, Consultora Sênior da HMT no Dairy Vision 2021. A consultora irá trazer o case de sucesso de reposicionamento da Oatly, marca de bebidas vegetais de aveia.
Fica o questionamento: se um segmento concorrente ao leite pode se reposicionar com sucesso, por que nós não?
Ainda sobre o poder de uma narrativa positiva, Roberta Zügem, da Ceres Qualidade, irá abordar sua experiência na Europa.
Como os laticínios europeus se comunicam com os consumidores? Qual o resultado dessa comunicação? As empresas brasileiras podem fazer o mesmo? Como? Certamente, os questionamentos são muitos e no Dairy Vision 2021 trataremos sobre o tema!
Comunicação é importante, mas transparência também – em todos os elos do setor leiteiro. Em uma cadeia tão dinâmica e complexa como podemos atuar nessa frente? Como realizar uma boa e eficiente gestão de dados? Como passar isso para o consumidor? Como usufruir da tecnologia nesse processo?
São esses pontos que Tim Taylor, CEO da Vyla, empresa norte-americana que conecta a fazenda, a cadeia de abastecimento e o consumidor lácteo. Será que em um país com dimensões continentais como o Brasil, o setor leiteiro nacional pode fazer o mesmo? Como?
As exigências de consumo vão muito além de sustentabilidade e bem-estar animal, como já citado anteriormente. A vertente de produtos plant -based, ou seja, a base de vegetais é crescente e ganha cada vez mais adaptados ao redor do mundo.
Já é possível encontrar no mercado diversas marcas de bebidas vegetais à base de aveia, amêndoas, castanhas e coco, por exemplo. Além disso, existe também as alternativas aos derivados lácteos de origem vegana, como “queijos” e “manteiga”.
Se essa é uma tendência atual e futura, o que os números sobre este mercado têm a nos dizer? Seremos afetados? Em qual grau? Como o plant-based está hoje? Quais são as projeções? O que devemos esperar deste mercado?
Fomentando a discussão sobre a penetração dos produtos plant- based no mercado, Gregory Filho, da Euromonitor International, abordará esta temática em sua palestra no Dairy Vision 2021.
Dando continuidade ao assunto plant based, Leonardo Gondim, Diretor de Marketing & Tecnologia Latam South na Cargill, irá trazer em sua palestra como a proteína animal deve se adaptar.
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Aqui, os questionamentos também são muitos: as empresas necessariamente precisam investir em produtos de origem vegetal? Não? Por quê? Haverá redução da ingestão de proteína e produtos de origem animal? Como é possível se adaptar? As mudanças necessariamente precisam ser na composição de proteína dos produtos? Ou é possível se adaptar nos processos, reduzindo a pegada de carbono e emissão de gases do efeito estufa? Se sim, como?
O projeto Terra Nostra nos Açores: como estamos 4 anos depois? Eduardo Vasconcelos, Diretor de Compras da Bel Fromageries
Há 4 anos, Eduardo Vasconcelos palestrou no Dairy Vision 2017 e abordou como “Portugal redescobriu o leite,” por meio do projeto Terra Nostra.
A história da Terra Nostra — pertencente ao grupo Bel — começou 1948, em Portugal, na Ribeira Grande, Ilha de São Miguel, onde ocorreu a produção de suas primeiras peças de queijo. Com o tempo, os processos de fabricação evoluíram e ganharam notoriedade, uma vez que os queijos não ofereciam apenas sabor, mas também a proposta de sustentabilidade e agregação de valor.
De 2017 para cá, o que mudou? Como a Terra Nostra continuou sua história de sucesso? Podemos captar e tirar insights com esse case? Para pensarmos mais sobre, no Dairy Vision 2021, Eduardo Vasconcelos, irá trazer a linha do tempo de evolução da Terra Nostra durantes esses quatro anos.
O leite do futuro é o mesmo de hoje? Provavelmente, não. Mas, quais são as diferenças? Como vamos atender o consumidor lácteo do futuro?
Um exemplo de empresa que busca atender o consumidor do futuro é a Family Farms, um modelo de negócio inovador e comprometido com práticas sustentáveis desde a alimentação das vacas com grãos não transgênicos até o processamento industrial do leite. Além disso, a Family Farms trabalha com altos padrões de bem-estar animal.
Ken McCarty, um dos responsáveis pelo negócio, palestrará no Dairy Vision 2021 abordando mais esse case de sucesso na atividade leiteira. Será que as fazendas brasileiras podem se inspirar?
Realmente, no quinto painel do Dairy Vision 2021, exploraremos diversas visões de diferentes ângulos da cadeia do leite para enxergamos oportunidades e nos anteciparmos às tendências futuras. Com certeza, todas essas diferentes óticas podem contribuir para diferenciais competitivos no seu negócio!
Por isso, você não pode deixar de participar do Dairy Vision 2021 e ampliar a sua visão sobre a cadeia do leite mundial. Confira no site a programação dos outros dias de evento e aproveite para se inscrever agora.
Não adie o futuro, se antecipe a ele! Dairy Vision 2021: o evento que te ajuda a enxergar as oportunidades em um mundo desafiador e incerto. Vem com a gente?
*Fonte da foto do artigo: Freepik
