A tabela a seguir mostra os principais países produtores de leite, que representam cerca de 60% da produção mundial, nos quais se observa um aumento na produção de 0,70%, de janeiro a setembro de 2021 em relação ao mesmo período do ano anterior.
A União Europeia, que veio com valores negativos no acumulado dos primeiros 7 meses do ano, praticamente igualou a produção do mesmo período de 2020 em agosto, mas não conseguiu sustentar uma melhora em setembro. A alta de 1,9% dos Estados Unidos é devido à sua alta representatividade na produção mundial, que determina o nível de evolução do todo.
O Uruguai, junto com a Argentina e depois a Nova Zelândia, apresentaram os maiores percentuais de crescimento em todo o mundo.
Vale ressaltar que, ao longo do ano, as taxas de evolução da produção acumulada neste grupo de países foram se elevando, porém, nos meses de junho e julho esse crescimento parou e em julho a taxa de crescimento começou a cair:
- Janeiro a fevereiro: -0,39%
- Janeiro a março: + 0,31%
- Janeiro a abril: + 0,81%
- Janeiro a maio: + 1,10%
- Janeiro a junho: + 1,10%
- Janeiro a julho: + 1,07%
- Janeiro a agosto: + 1,00%
- Janeiro a setembro: +0,70
Assim, as projeções das principais referências mundiais apontam para um leve crescimento da produção mundial de leite em 2021, abaixo de 1%.
As informações são do Observatório da Cadeia Láctea Argentina (OCLA), traduzidas pela Equipe MilkPoint.