A raça Holandesa é a mais prevalente no rebanho leiteiro da Califórnia. O alto volume de leite é a principal característica desta raça. O maior aumento no custo, comparado com 2011, nesse tipo de rebanho foi o custo dos alimentos animais, aumentando em 12,7%, ou US$ 2,77/100 kg. Os custos de reposição aumentaram em 2,8%. Os custos operacionais mostraram uma redução de 1,3% e os custos com mão de obra caíram em 0,9%. Houve um aumento nos custos totais de comercialização, com os de transporte aumentando em 5%. No geral, os custos totais para produzir leite com vacas holandesas aumentou, em 2012, em 8%, ou US$ 2,75/100 quilos comparado com 2011. O preço do leite recebido pelos produtores com rebanhos convencionais de vacas holandesas caiu, em 2012, em 9,9%, ou US$ 3,92/100 quilos comparado com 2011, enquanto a produção por vaca por mês aumentou em 1,7%. As vacas holandesas produziram, em média, 33,81 quilos de leite por dia e 91 quilos de sólidos (menos a gordura) por mês. Em comparação, as vacas Jersey produziram, em média, 27,13 quilos de leite diariamente e 77,42 quilos de sólidos (menos a gordura) por mês.
As vacas Jersey produzem leite que contém um alto componente de sólidos, o que é buscado por processadores de queijos. Em 2012, os rebanhos de vacas Jersey mostraram que a produção média diária de leite ficou em 27,13 quilos por vaca por dia, 1,1% a mais que em 2011. O custo total para produzir 100 quilos de leite em 2012 aumentou em 9,7%, embora a produção média de leite por vaca por dia tenha aumentado. O maior aumento nos custos, comparado com 2011 foi na alimentação animal, que aumentou em 15,8%. Os custos totais dos alimentos dos animais, em 2011, representaram 59,8% dos custos totais, enquanto em 2012 esses representaram 63,1%. O aumento nestes custos para rebanhos Jersey é proporcional a todos os rebanhos em uma base estadual. O preço do leite das vacas Jersey em 2012 caiu em 7,5% comparado com o ano anterior. O menor preço contribuiu para uma redução no rendimento com relação aos custos dos alimentos animais em 31%. Outros itens que apresentaram aumento de custos em 2012 foram: custos de comercialização, que aumentaram em 7,9%; custos de mão de obra, que aumentaram em 3,2%; e custos de reposição do rebanho, que aumentaram em 2,6%. Os custos operacionais mostraram redução de 2,2%, ou US$ 0,17 por 100 quilos.
A maioria dos rebanhos híbridos são resultado do cruzamento de vacas holandesas e suas crias com as raças Montbeliarde, Swedish Red ou Red Dane. ProCross é o termo usado por aqueles que vendem sêmen de raças alternativas de touros para esse tipo de programa de cria. Os rebanhos cruzados estão geralmente buscando a heterose em suas vacas. Alguns pontos positivos listados no site de ProCross para vacas cruzadas comparando com vacas holandesas são maior produção de sólidos, maior fertilidade e facilidade no parto. A tabela abaixo mostra que em comparação com rebanhos holandeses, os rebanhos cruzados produzem 0,78 quilos a menos de leite por vaca por dia, mas têm maiores teores de gordura e sólidos (sem contar a gordura). Além disso, para 2012, o “rendimento sobre o custo da ração” para rebanhos cruzados foi de US$ 1,21 por 100 quilos, maior do que nos rebanhos holandeses.
As informações são da CDFA, traduzidas e adaptadas pela Equipe MilkPoint.