Estiagem ainda não prejudicou pastos em MG

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O grande volume de chuvas registrado em praticamente todo o País até o mês de maio trouxe uma boa notícia para os criadores de gado do Triângulo Mineiro. Em decorrência da umidade do solo, o período de estiagem ainda não compromete as pastagens utilizadas na alimentação dos animais. Com isso, os criadores ganham um pouco mais de tempo antes de começar a abrir os silos, elaborar os compostos de complementação alimentar ou mandar o rebanho para os confinamentos. Pelo menos essa é a avaliação do engenheiro agrônomo da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater), Itajiba Nogueira de Oliveira.

Os pecuaristas mineiros administram um rebanho de mais de 20 milhões de cabeças. O Triângulo Mineiro e o Alto Paranaíba respondem por mais de 60% deste volume, num total de 12 milhões de animais. O rebanho dos criadores de Uberlândia é de 210 mil cabeças. O impacto ainda pequeno da estiagem, na opinião do agrônomo, é uma conseqüência das situações atípicas do clima. "Geralmente, chove até meados de março. Este ano choveu em maio, além de alguns temporais esporádicos nos outros meses", avalia.

Na opinião de Itajiba, o frio também teve pouco impacto sobre o pasto na região. Isso porque ainda não foi registrada nenhuma geada capaz de danificar o capim significativamente. O período mais crítico é esperado para o mês de setembro, quando a temperatura começa a esquentar e o volume de chuvas cai consideravelmente.

O presidente do Sindicato Rural de Uberlândia, Paulo Roberto Andrade Cunha, discorda das informações do agrônomo e afirma que os pastos estão secos devido à ausência de chuvas nas últimas semanas.

Os criadores de gado, principalmente os produtores de leite, esperam uma baixa na produção de aproximadamente 30% para os próximos meses. Além disso, os pecuaristas terão de arcar com o aumento do custo de produção para o manejo do gado de corte, em função da escassez de alimentos. O custo da alimentação por animal a pasto é de R$ 12 por mês, sendo que este valor sobe dez vezes no sistema de confinamento, ficando numa média de R$ 120 por mês.

Fonte: Jornal Correio/Uberlândia (por Gustavo Moreira), adaptado por Equipe MilkPoint
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