Estados receberão carne desossada, leite e couro do MS

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Os secretários de Agricultura de 14 estados mais o Distrito Federal, considerados zonas livres de febre aftosa, acordaram na sexta-feira (14/10), durante reunião no Mapa, que não haverá restrição para o comércio de carne desossada e maturada proveniente do Mato Grosso Sul (MS).

A medida acertada entre os estados também vale para leite, produtos lácteos e couros, desde que submetidos a tratamentos para inativação do vírus da febre aftosa, aprovados pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE).

As restrições para estes produtos ficarão mantidas para o município de Eldorado, onde foi confirmada a ocorrência de febre aftosa na fazenda Vezozzo, e para outros quatro municípios localizados num raio de 25 km do foco (Itaqüaraí, Iguatemi, Japorã e Novo Mundo). Para o trânsito de animais vivos serão trabalhados protocolos entre o MS e os demais estados, sob a orientação do Mapa.

Segundo informações obtidas pelo MilkPoint, lideranças tentam liberar também a venda de leite cru resfriado, que sai de Mato Grosso do Sul e é processado em indústrias de São Paulo e Paraná, onde irá sofrer tratamento térmico, inativando o vírus da aftosa.

Recursos

Quanto à liberação de recursos federais para a defesa sanitária do MS, o secretário de Defesa Agropecuária do Mapa, Gabriel Maciel, informou que os R$ 3,5 milhões para combate à febre aftosa já estão empenhados na Superintendência Federal de Agricultura do Estado. "Estamos aguardando a análise do plano de trabalho apresentado pelo governo estadual para que os recursos sejam repassados", explicou.

O secretário disse ainda que o dinheiro a ser repassado é complementar aos recursos que o Estado aplica na defesa sanitária. Dos R$ 3,5 milhões que serão liberados para MS, R$ 2,105 milhões serão utilizados para investimentos (veículos, informatização e infra-estrutura dos escritórios) e R$ 1,395 milhão para custeio (inspeção, fiscalização e vigilância).

Quanto a outros estados, Maciel ressaltou que não é possível liberar recursos sem apresentação de planos de trabalho. "Não podemos jogar recursos nos estados sem a formalização dos convênios, porque tudo passa pelo crivo do Tribunal de Contas da União", justificou.

O secretário lembrou ainda que uma missão técnica do Mapa está na Europa para apresentar à OIE e aos parceiros comerciais europeus medidas adotadas pelo Brasil para evitar a difusão da doença com vistas à manutenção das exportações brasileiras de produtos de origem animal.

Fonte: Mapa, adaptado por Equipe MilkPoint
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