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Entrevistados elogiaram nível do Pinga-Fogo do Leite

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 05/11/2003

3 MIN DE LEITURA

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Jorge Rubez, da Leite Brasil, prometeu repetir a fórmula nos próximos anos da Expomilk

"Muito bom". Este foi o elogio de Sebastião Teixeira Gomes, professor da Universidade de Viçosa, ao Pinga-Fogo do Leite realizado na Expomilk, a 30 de outubro, em São Paulo, com o tema "Como ganhar dinheiro no leite?". Em sua opinião, as perguntas foram muito boas, assim como a participação do público e a dinâmica do debate.

"As perguntas partiram de pessoas experientes na área, afinadas com o que tem acontecido atualmente no agronegócio do leite. Não eram estranhos", salientou Gomes, valorizando igualmente o nível das respostas.

Para Gomes, o evento teve uma mensagem central. "A produção de leite é um negócio como qualquer outro, pode ser lucrativo ou não. A mensagem que eu e o Roberto Jank passamos, com base em informações e dados de pesquisas, é que produzir leite com eficiência é um bom negócio. Em geral, a idéia que circula com relação à produção de leite é fatalista, como se fosse uma maneira de empobrecer. Com minha experiência, adquirida nas visitas às fazendas, e a de Jank, enquanto produtor, procuramos mostrar que é possível ganhar dinheiro e ter a produção como negócio lucrativo", avaliou.

Gomes afirmou que participaria tranqüilamente de outro pinga-fogo. "Tenho uma vantagem muito grande", brincou, atribuindo-a às viagens, ao contato com os produtores e às pesquisas que lhe possibilitam traçar um diagnóstico do setor e apresentar dados reais, e não hipotéticos.

Semelhante avaliação fez Roberto Jank. "O formato foi excelente, era o que estava faltando em um evento como a Expomilk, que era um pouco solto. Foi muito positiva a mobilização que causou, com casa cheia e muito interesse do público", observou, destacando que foi uma oportunidade irem a uma exposição e deparar-se com a mobilização do setor em torno de uma causa.

Jank lamentou apenas a ausência de uma conclusão, de uma agenda ou síntese com cinco ou dez itens importantes do debate, os quais poderiam ficar como sugestão para as associações discutirem e se mobilizarem. Dos pontos principais, ele destacou o marketing, o bom relacionamento entre indústria e produtor para combater a imposição de preços do verejo, a solução via cooperativismo, e as evoluções e vitórias dos produtores referentes a fraudes, leis de defesa e práticas desleais de comércio.

Relembrando o entusiasmo da platéia, Jank afirmou que o pinga-fogo representou uma consolidação importante do que tem acontecido nesses anos, sendo assistido por um grupo formador de opinião, em São Paulo, em uma exposição nacional, com grande capacidade de mobilização. "Participaria de outros, com certeza", completou.

Novo formato

Para Jorge Rubez, presidente da Leite Brasil, associação que promoveu o debate patrocinado pela Faesp e pelo Senar/SP, com apoio do Agrocentro, o debate é uma visão futurista. "É um evento totalmente voltado para o futuro, dá oportunidade a todos de obter as opiniões e encontrar o caminho mais lógico", comentou, afirmando que, nas palestras, tem-se a opinião do palestrante, e que em um pinga-fogo se obtém um consenso das opiniões individuais.

Rubez elogiou o nível do debate: "Foi o mais alto possível, não houve abuso nem nada que pudesse embaraçar ninguém", comentou. Na opinião do presidente da Leite Brasil, a importância maior do evento foi mostrar caminhos completamente diversos aos presentes que estavam em busca de como ganhar dinheiro com o leite. "Ou acharão ou desistirão", avaliou.

O público superou as expectativas de Rubez e aprovou o novo formato. "Creio que abrimos uma nova era de palestras. As tradicionais não têm mais lugar. Ou o público tem a possibilidade de emitir opiniões e tirar dúvidas, ou os encontros serão inócuos. Queremos ouvir opinião de quem está na luta e tem dúvidas a serem resolvidas naquele momento", continuou, afirmando que, se houve falhas, serão corrigidas, e prometendo outros debates nesses mesmos moldes.

O debate teve a participação de diversas personalidades do setor e foi moderado por Marcelo P. Carvalho, coordenador do site MilkPoint.

Obs: O MilkPoint estará publicando a sinopse do debate

Fonte: Mirna Tonus, da Equipe MilkPoint

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