A produção de leite foi afetada pelas temperaturas extremamente baixas, pois o rebrote das pastagens cultivadas de inverno — base alimentar dos rebanhos leiteiros — foi significativamente mais lento. O frio também provoca um maior consumo de energia dos animais de modo a manterem a temperatura corporal.
A suplementação na alimentação das matrizes bovinas continuou tendo papel estratégico, para manutenção tanto da produção quanto do estado corporal. As reservas de fenos, pré-secados e silagens estão sendo utilizadas em quantidades maiores para compensar a menor oferta de pasto verde.
Em geral, ainda que tenha havido pequena redução de preços nas rações, é pouco viável compensar a falta de alimento volumoso com administração isolada de ração à dieta animal, visto que a cotação encontra-se em patamares bem elevados.
De maneira geral, o rebanho apresenta boas condições sanitárias, com manejo focado nas vacinações contra clostridioses, brucelose bovina e raiva herbívora. A baixa ocorrência de chuvas na maior parte das regiões resultou na diminuição do acúmulo de barro e, consequentemente, na menor incidência de problemas de mastite e de contaminação do leite durante a ordenha.
Na regional da Emater/RS-Ascar de Ijuí, o frio intenso dificultou os trabalhos dos produtores, com congelamento da água destinada à higienização dos animais e de equipamentos de ordenha.
As informações Emater/RS, adaptadas pela Equipe MilkPoint.