Dólar ameaça cotação do leite em MG

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Um dos itens que mais vem contribuindo para amenizar os efeitos do baixo desempenho da produção de grãos na projeção para o setor agropecuário em Minas Gerais, o leite, que tem previsão de alta de 18,6% no faturamento em relação ao ano passado, pode não conseguir sustentar no segundo semestre os bons preços registrados nos seis primeiros meses do ano.

"O cenário tende a mudar. Temos uma expectativa de impacto negativo para a pecuária no segundo semestre, com queda nos preços do leite pago ao produtor. Se essa inversão de tendência se confirmar, a queda no estado pode ser maior do que o previsto", avalia o assessor técnico da Faemg, Pierre Vilela.

Ele atribui a perspectiva de queda à baixa cotação do dólar. "Minas vem ganhando espaço como exportador de produtos lácteos, mas a queda acentuada na cotação do dólar tem feito com que as empresas mineiras percam competitividade e não consigam novos contratos. Além disso, voltamos a importar leite em pó e soro de leite", analisa.

Para 2006, avalia Vilela, as conjunturas tendem a ser ainda piores. "Os produtores estão descapitalizados, o que levou ao pleito pela renegociação dos financiamentos este ano. Outro problema é a indefinição do Governo federal quanto às regras do plano de safra 2005/2006", aponta.

Fonte: Hoje em Dia/MG, adaptado por Equipe MilkPoint
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Fabricio Rodrigues Campos
FABRICIO RODRIGUES CAMPOS

VIÇOSA - MINAS GERAIS - ESTUDANTE

EM 18/08/2005

É sabido que o Brasil tem um alto potencial de crescimento na pecuária de leite, podendo assim ser auto-suficiente no mercado de leite e derivados, como foi constatado no ano passado com o superávit na balança comercial. Mas o setor leiteiro ainda está muito vulnerável a variações na taxa cambial. Com o dólar desvalorizado perante o real, as exportações são prejudicadas. Porém, o mais agravante é a entrada no país de leite em pó e soro, principalmemte vindos da Argentina e Uruguai. Estas importações fazem com que o mercado fique muito instável, o que desestimula investimentos no setor.



Diante desta situação fica a pergunta: Porque não adotar uma política eficaz, e que valoriza o produto interno?



Fabrício Rodrigues Campos

Estudante de zootecnia-Universidade Federal de Viçosa
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