Deputados querem "flexibilizar " IN 51

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Entra em vigor hoje, em todo o território nacional, a Instrução Normativa 51 do Ministério da Agricultura, que regulará a produção, transporte e resfriamento de leite no Brasil.

Contudo, uma reunião agendada para hoje entre o secretário de Defesa Agropecuária do Mapa, Gabriel Maciel, e deputados da bancada ruralista deve alinhavar a flexibilização das normas para pequenos produtores. Mesmo assim, a IN ainda pode ser questionada, segundo a Fetag, ao final do período de três meses de observação estipulado pelo governo federal para implantação definitiva.

"Nós e a Contag poderemos pedir a suspensão se não forem solucionados eventuais problemas de estrutura para adequação do produtor, sua orientação a respeito dos procedimentos e a reversão dos investimentos em melhor remuneração", observou o secretário geral da Fetag, Elton Weber.

O presidente da Associação Gaúcha dos Laticinistas (AGL), Ernesto Krug, lembra que o baixo poder de compra faz com que o mercado interno não absorva a produção, levando ao escoamento para o exterior. "Temos condições de competir. Só precisamos de normas de qualidade. Aí entra a Instrução Normativa".

Para ele, os produtores gaúchos não terão dificuldade de atender às exigências até porque podem usar tanques comunitários.

Fonte Correio do Povo/RS, adaptado por Equipe MilkPoint
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paulo sergio ruffato pereira
PAULO SERGIO RUFFATO PEREIRA

RIO BONITO - RIO DE JANEIRO

EM 07/07/2005

A IN 51 não é novidade, ela foi publicada em 2002, passou por consulta pública antes de ser publicada, a sua implantação inicialmente era para 2005, foi flexibilizada em alguns parametros técnicos de refrigeração e procedimentos de coleta, para adequação principalmente a pequenos produtores e foi adiada para julho/2005.



Como pode-se observar foram mais de 3 anos, para estabelecer normas para melhoria da qualidade do leite produzido neste país, para consumo interno e exportação, Estamos atrasados a mais de uma década, frente aos padrões de qualidade internacionais, o que inviabilizará de certa forma, a nossa vocação e principalmente necessidade de exportação de lácteos.

Mauro Rocha da Cruz
MAURO ROCHA DA CRUZ

MURIAÉ - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 04/07/2005

A IN 51 já vem sendo divulgada a sua implantação há algum tempo.



Sabemos de todas as dificuldades que o produtor tem para cumprir as exigências mínimas. Mas o mercado tem que ser sempre qualitativo. Portanto, é um retrocesso o adiamento da implantação da IN 51. Se quisermos ser competitivos, precisamos ter qualidade, e é isso que a IN 51 se baseia.



Cabe ainda perguntar: E os produtores que fizeram o investimento necessário para cumprir a IN 51? Como ficam?

Fernando José Rodrigues Cardoso
FERNANDO JOSÉ RODRIGUES CARDOSO

PASSOS - MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 03/07/2005

Chega de política, como vamos exportar se não temos higiene, sanidade,e produção estabilizada o ano todo?



Os deputados devem agora é viabilizar financiamentos para quem não tem condições de adquirir os tanques.

Hermann E. A. Bruchmann
HERMANN E. A. BRUCHMANN

OSÓRIO - RIO GRANDE DO SUL - PESQUISA/ENSINO

EM 02/07/2005

Srs. deputados, com procedimentos de higiene, educação básica, sem onerar o produtor, resfriamento rápido do leite, linhas de crédito para produtores individuais e resfriamento coletivo, políticas de incentivo que favoreçam o consumo interno e também as exportações, provavelmente teremos um dos melhores e mais barato leite do mundo.



Onde está o respeito com aquele produtor que investe frente aquele produtor oportunista, que só espera preço e já está ofertando leite ao mercado?



Pensem nisso!



Saudações,

Hermann

Anderson Rosa Mendes
ANDERSON ROSA MENDES

RIO DO SUL - SANTA CATARINA - REVENDA DE PRODUTOS AGROPECUÁRIOS

EM 01/07/2005

Trabalho na área de assistência técnica e vendas de equipamentos de ordenha e resfriadores na região de Santa Catarina, próximo à cidade de Rio do Sul.



Na minha região, os dados impressionam, pois apenas 14% possuem resfriadores.



Essas análises das propriedades que apontam que as maiorias dos produtores já possuem esse tipo de equipamento deve ser em outras áreas, pois na cidade onde atuo, a região é muito forte para o setor leiteiro e a IN 51 for posta em rigor, a minha região perderá e muito.



Abraços

Davidson Wander Paiva
DAVIDSON WANDER PAIVA

OUTRO - MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 01/07/2005

Qualquer tipo de mudança com relação á IN 51 será uma desmoralização do Ministério.
Qual a sua dúvida hoje?