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Deputados querem CPI para a Parmalat

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 11/02/2004

2 MIN DE LEITURA

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Os deputados integrantes da comissão especial que analisa o caso da Parmalat vão começar a colher assinaturas para a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a atuação do grupo empresarial no País.

"Não tem dúvida", disse o presidente da comissão, Waldemir Moka (PMDB-MS). "É uma megafraude que envolveu o Brasil no esquema". Ele acredita que uma CPI poderá investigar as irregularidades e impedir que elas se repitam com outras empresas.

Os parlamentares concluíram que seria impossível seguir com a apuração sobre a atuação da Parmalat no Brasil sem a quebra dos sigilos bancário e fiscal dos envolvidos. Uma comissão especial não pode fazê-lo, mas uma CPI pode. Anteontem, fontes da Polícia Federal informaram que iriam pedir à Justiça a quebra do sigilo dos dirigentes da empresa.

A idéia da CPI ganhou força depois dos depoimentos, ontem, do administrador da Parmalat Participações, Andrea Ventura, e do diretor-presidente da Carital do Brasil, Carlos Alberto Padetti. Os dois executivos irritaram os parlamentares porque não responderam a nenhuma pergunta que tivesse como objetivo esclarecer suspeitas de irregularidades.

Durante os depoimentos, ficou claro que as empresas do grupo passaram por um processo de reestruturação entre 1998 e 1999, no qual a maior parte das dívidas foi transferida para uma subsidiária chamada Carital do Brasil. O diretor-presidente da empresa, Carlos Alberto Padetti, admitiu que a Carital foi criada para absorver as dívidas da Parmalat Participações. "A operação Carital foi feita em 1999", disse Ventura. "Desde então, não se fez mais nada para mascarar os resultados". Depois disso, a Parmalat Participações acumulou dívidas que somam US$ 1,6 bilhão.

A Carital, por sua vez, registra dívidas de R$ 1,966 bilhão. Do total, R$ 180 milhões são dívidas tributárias inscritas no novo Refis. Chamou a atenção dos parlamentares o fato de a Carital do Brasil ser administrada pela Carital Foods, uma empresa com sede no paraíso fiscal de Curaçao, nas Antilhas Holandesas. Padeti disse não saber quem são exatamente os donos da Carital Foods. Seu antecessor no cargo, Francisco Estevão Mungioli, disse que a participação societária na empresa é tão emaranhada que os próprios executivos da empresa não a entendem. "Mas isso vai acabar ou na Parmalat Finanziaria ou na Parmalat SPA", disse, referindo-se à holding controladora do grupo na Itália e à matriz de capital aberto, respectivamente.

Outro ponto que deixou os deputados em alerta foi o fato de a Parmalat sempre ter registrado prejuízo no Brasil. "A operação brasileira sempre foi sustentada com aporte de recursos financeiros do grupo na Itália", afirmou Ventura. Entre 2000 e 2003, a sede aportou R$ 433 milhões nas empresas no Brasil. Ventura negou que a empresa estivesse fabricando prejuízos para lavar dinheiro.

Segundo Ventura, a Parmalat Participações deve em média US$ 5 milhões a cada uma das quatro instituições financeiras brasileiras: Banco do Brasil, Fibra, Rural e Bic. Ele informou que os administradores do grupo na Itália analisam a possibilidade de realizar uma reunião com os credores da Parmalat Participações do Brasil, cujas dívidas são garantidas pela sede.

Fonte: O Estado de S.Paulo (por Lu Aiko Otta), adaptado por Equipe MilKpoint

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