Denúncias sobre leite sem qualidade em Alagoas são falsas

O presidente da Cooperativa dos Produtores de Leite em Alagoas, Ricardo Barbosa, contesta as denúncias vazias sobre a existência de coliforme fecal e água no leite fornecido por pequenas empresas e produtores parceiros do Programa do Leite.

"A denúncia da má qualidade do leite fornecido às famílias carentes alagoanas não procede porque o produto é fiscalizado diariamente pela Cooperativa, e ainda recebe a certificação do Governo do Estado", declara Barbosa.

Ele diz que não se pode comprometer o sucesso de um projeto de tamanha repercussão social que atinge mais de 40 mil famílias. Pessoas carentes estão podendo tomar um litro de leite tipo C in natura de qualidade comprovada graças ao empenho dos governos estadual e federal, que têm a meta de expandir e chegar a 80 mil famílias.

O Programa do Leite funciona dentro dos padrões de saúde requisitados. Desde o retorno do programa ainda não foi comprovada nenhuma substância estranha que possa colocar em risco a saúde das famílias.

O presidente da Cooperativa admite a ocorrência de erro no passado, quando duas empresas participaram do programa estadual de leite e foram flagradas com o fornecimento de leite impróprio para consumo. Depois de apuradas as denúncias, a correção foi feita com a expulsão das empresas.

Segundo ele, há uma preocupação constante com a qualidade do produto. Comprometida com o bem-estar da população, a cooperativa investiu na aquisição de equipamento importado da Bulgária que permite o teste da qualidade do leite na fazenda. Além disso, o Governo, por meio do órgão competente, está livre para fazer a análise do leite.

A cooperativa tem uma regra básica para os fornecedores que tentarem sabotar o programa com leite duvidoso. Na primeira vez é punido. Na segunda é excluído. "É uma determinação que visa zelar pelo Programa do Leite". Então, declara o presidente, a cooperativa vai rebater todas acusações infundadas sobre o leite. "Pode Lacen, Vigilância Sanitária, qualquer órgão do Governo fiscalizar o leite. É do interesse da classe produtora banir os maus fornecedores (seja produtor ou empresas)".

Fonte: Tribuna de Alagoas, adaptado por Equipe MilkPoint