ESQUECI MINHA SENHA CONTINUAR COM O FACEBOOK SOU UM NOVO USUÁRIO
FAÇA SEU LOGIN E ACESSE CONTEÚDOS EXCLUSIVOS

Acesso a matérias, novidades por newsletter, interação com as notícias e muito mais.

ENTRAR SOU UM NOVO USUÁRIO
Buscar

Déficit em lácteos já é três vezes maior que o de 2015

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 14/09/2016

1 MIN DE LEITURA

1
0
As importações brasileiras de produtos lácteos voltaram a subir em agosto deste ano, ampliando ainda mais o déficit da balança comercial do segmento. Nos oito primeiros meses de 2016, a diferença entre importações e exportações já alcançou US$ 301 milhões, três vezes o déficit de todo o ano de 2015, conforme dados da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento (Secex/Mdic).

Só em agosto, as importações de lácteos subiram 153,2 %, para 25,9 mil toneladas. Em valor, foram US$ 66,659 milhões, quase o dobro de agosto de 2015. Já as exportações brasileiras caíram 22,4%, para 6,4 mil toneladas, com uma receita de US$ 20,386 milhões (recuo de 46,9%). 

balança comercial de lácteos no Brasil

De acordo com Marcelo Costa Martins, diretor-executivo da Viva Lácteos, a redução da oferta de leite no mercado interno brasileiro - devido a problemas climáticos e alta de custos de produção - estimulou as importações. Ao mesmo tempo, esse quadro elevou os preços ao produtor brasileiro - que já começam a perder fôlego -, reduzindo a competitividade dos lácteos nacionais no exterior.

Ainda que bem inferior a 2015, agosto foi o melhor mês para as exportações de lácteos este ano, segundo Martins. A razão foi o volume significativo vendido para a Venezuela - 2 mil toneladas de leite em pó. Apesar de viver uma forte crise, o país ainda é relevante para as exportações brasileiras e respondeu por mais da metade da receita de US$ 96 milhões apurada até agosto. O executivo se diz otimista e afirma que as empresas exportadoras de lácteos estão se preparando para uma demanda que "em algum momento passará a existir".

O diretor da Viva Lácteos não acredita que o cenário de grandes volumes de importação pelo Brasil vá se sustentar no médio prazo. A razão é que a entrada da safra de leite na região central do país, com a temporada de chuvas, deve melhorar a oferta de matéria-prima.

Valter Galan, da consultoria especializada em lácteos MilkPoint, tem opinião diferente. Ele avalia que as "importações devem continuar firmes até o fim do ano". Segundo o analista, os preços internacionais, ainda que tenham subido, continuam competitivos no mercado brasileiro.

Vale a pena ler também: 

Balança comercial de lácteos: déficit chega a quase 1 bilhão de litros em 2016

As informações são do jornal Valor Econômico.

1

DEIXE SUA OPINIÃO SOBRE ESSE ARTIGO! SEGUIR COMENTÁRIOS

5000 caracteres restantes
ANEXAR IMAGEM
ANEXAR IMAGEM

Selecione a imagem

INSERIR VÍDEO
INSERIR VÍDEO

Copie o endereço (URL) do vídeo, direto da barra de endereços de seu navegador, e cole-a abaixo:

Todos os comentários são moderados pela equipe MilkPoint, e as opiniões aqui expressas são de responsabilidade exclusiva dos leitores. Contamos com sua colaboração. Obrigado.

SEU COMENTÁRIO FOI ENVIADO COM SUCESSO!

Você pode fazer mais comentários se desejar. Eles serão publicados após a analise da nossa equipe.

ROBERTO JANK JR.

DESCALVADO - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 15/09/2016

Humildemente discordo do Valter e concordo com o Marcelo.

Se entrar leite entre outubro e dezembro, a não ser por conta do delay operacional, será um non sense total e com grande risco do importador perder $, frente aos atuais preços praticados no Brasil.

Assine nossa newsletter

E fique por dentro de todas as novidades do MilkPoint diretamente no seu e-mail

Obrigado! agora só falta confirmar seu e-mail.
Você receberá uma mensagem no e-mail indicado, com as instruções a serem seguidas.

Você já está logado com o e-mail informado.
Caso deseje alterar as opções de recebimento das newsletter, acesse o seu painel de controle.

MilkPoint Logo MilkPoint Ventures