A Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais quer mudar a cadeia produtiva da pecuária leiteira. A principal preocupação é com queda do dólar, que pode prejudicar o comércio do leite.
Os primeiros sinais já teriam surgido, com o aumento da importação de leite em pó e soro de leite. Em ambos os casos, o volume apurado nos primeiros seis meses de 2005 é o dobro do registrado no mesmo período de 2004.
Para a secretaria, é inadmissível que o Estado importe tal quantidade, uma vez que tem condições de abastecer o mercado local. Um grupo de trabalho foi formado para elaborar propostas, que serão apresentadas ao governador Aécio Neves.
Fonte: Tribuna de Minas, adaptado por Equipe MilkPoint
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MilkPoint
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AMAURI INÁCIO DA SILVA
PIRACANJUBA - GOIÁS - ESTUDANTE
EM 27/08/2005
Propostas como esta merece todo apoio, não só em Minas. Os produtores não podem pagar sozinhos esta conta.

ELI FRANCISCO DE RESENDE
OUTRO - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 11/08/2005
Sou um produtor de leite que há 10 anos vem investindo no ramo, buscando produtividade, através de melhoria genética, de manejo, e por último, entrei num grupo do Educampo. Nós, produtores do agronegócio, que durante 365 dias no ano produzimos alimentos, geramos riquezas/divisas, geramos empregos, etc, e de uma hora pra outra, nos deparamos com uma crise, ocasionada pelo câmbio, que gera excesso na oferta de produtos lácteos, em virtude da importação de leite e seus derivados, e nos encontramos totalmente órfãos, sem nenhuma parceria, seja da cadeia produtiva, seja do Estado, para buscarmos solução para estes dias difíceis.
Na minha opinião, o Estado tinha que ser mais companheiro, tinha que viver o problema do produtor rural, associar-se a ele a buscar de soluções - criar na merenda escolar o leite " barriga mole", desenvolver uma programação de marketing visando o aumento no consumo per capita, criar programas sociais com o consumo de leite. Nossas ciranças não consomem 1/5 do leite necessário ao seu desenvolvimento. Alguma coisa tem que ser feita, para evitar que o produtor rural brasileiro canse, e vai ser mais uma família problemática, com "n" encargos sociais para o Estado nas cidades.
Na minha opinião, o Estado tinha que ser mais companheiro, tinha que viver o problema do produtor rural, associar-se a ele a buscar de soluções - criar na merenda escolar o leite " barriga mole", desenvolver uma programação de marketing visando o aumento no consumo per capita, criar programas sociais com o consumo de leite. Nossas ciranças não consomem 1/5 do leite necessário ao seu desenvolvimento. Alguma coisa tem que ser feita, para evitar que o produtor rural brasileiro canse, e vai ser mais uma família problemática, com "n" encargos sociais para o Estado nas cidades.