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Crise hídrica prejudica o agronegócio mineiro

A escassez hídrica, resultado da maior estiagem dos últimos 90 anos, tem gerado prejuízos na produção agrícola e pecuária de Minas Gerais. Saiba mais aqui.

Publicado por: MilkPoint

Publicado em: 21/10/2021 - 6 minutos de leitura

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A escassez hídrica, resultado da maior estiagem dos últimos 90 anos, tem gerado prejuízos na produção agrícola e pecuária de Minas Gerais e várias regiões do Brasil. Além das perdas em produtividade, principalmente, na segunda safra de grãos de 2021, produtores lidam com a redução da captação de água para irrigação e aumento dos custos, com destaque para a energia elétrica.

A falta de água atual resulta das mudanças climáticas e do aquecimento global, e medidas para desacelerar os processos são consideradas fundamentais. No campo, a preocupação com uma produção mais sustentável e o uso eficiente e consciente dos recursos são práticas essenciais e cada vez mais adotadas.

Os pesquisadores da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – unidade Milho e Sorgo (Embrapa Milho e Sorgo) Daniel Pereira Guimarães e Walter José Rodrigues Matrangolo explicam, em artigo divulgado pela Embrapa, que os impactos das ações humanas sobre o clima do planeta têm gerado diversos problemas e medidas urgentes para conter a aceleração do aquecimento global e as mudanças climáticas devem ser adotadas. Entre os problemas registrados, eles destacam as estiagens de 2014/2015 e a situação crítica de disponibilidade hídrica enfrentada com as chuvas escassas e irregulares nos últimos três anos. “Neste ano, a situação tem sido mais dramática, pois estamos enfrentando a maior seca dos últimos 90 anos e instabilidades climáticas com eventos extremos”, traz o artigo.

Ainda segundo os pesquisadores da Embrapa, com as altas temperaturas e a falta de chuvas, a produção foi afetada. “As perdas de produtividade na segunda safra agrícola causaram prejuízos de bilhões de dólares em exportações, aumento nos preços e insegurança alimentar no mercado interno. A estiagem e as geadas nas regiões cafeeiras de Minas Gerais e São Paulo afetaram também a produtividade das lavouras de citros e pastagens e causaram alta mortalidade de árvores em matas ciliares, facilitando a propagação de incêndios em plantas de baixa resistência às queimadas, resultando em perdas de biodiversidade e proteção dos recursos hídricos”.

Eles apontam ainda que a chegada das primeiras frentes de chuva e o choque de massas de alta e baixa pressão têm acarretado fortes chuvas de granizo e maiores danos na lavoura cafeeira, quarta maior atividade agrícola do País em termos econômicos. “Temos ainda os impactos nos canaviais, reduzindo a produção nacional de açúcar, álcool e geração de energia térmica a partir do bagaço de cana”.

Guimarães e Matrangolo ressaltam que é necessária a educação ambiental e comprometimento socioambiental para conter o avanço dos problemas climáticos. “Os investimentos na produção de energia limpa (biocombustíveis, energia solar e eólica), carros elétricos e motores mais eficientes no consumo de energia indicam as tendências futuras. A prática da agricultura baseada em bioinsumos, proteção do solo, eliminação das queimadas e proteção da cobertura florestal é a grande contribuição do setor rural”.
 

Perdas generalizadas

A coordenadora da assistência técnica da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Faemg), Aline Veloso, explica que, ao longo da safra 2020/21 de grãos e da safra 2021 de café, a crise hídrica gerou perdas significativas em todas as regiões produtoras do Estado.

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“Nos grãos começamos a sentir os impactos já em 2020, com atraso no plantio, e tivemos perdas consideráveis. Tivemos perdas no café, problemas no desenvolvimento da cana-de-açúcar e também nas pastagens. Até o momento, também enfrentamos restrições de uso da água nas áreas irrigadas”.

De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), as adversidades climáticas impactaram a produção de grãos no Estado. A cultura mais afetada foi o milho segundo safra. A produção do cereal na segunda safra foi estimada em 1 milhão de toneladas, retração expressiva de 63,9%. A cultura, que já vinha sofrendo com a falta de chuvas, enfrentou ainda severas geadas, que acabaram comprometendo ainda mais o rendimento.

Outro produto que sofreu grandes perdas foi o café. Em 2021, o Estado irá colher o menor volume de café dos últimos dez anos. A estimativa é de uma produção total em torno de 21,4 milhões de sacas de 60 quilos, representando uma queda de 38,1% frente à safra passada.
 

Irrigação limitada

Além das perdas produtivas, os agricultores de Minas Gerais também sofrem com restrições no uso da água para a irrigação e com os custos elevados da energia elétrica. Em função da crise, foi criada, pelo governo, a bandeira tarifária de escassez hídrica, que aumentou o valor da conta de energia. “A crise e os baixos volumes das barragens – o menor dos últimos 91 anos – provocaram uma escalada de custo da energia elétrica para diversos setores e, em especial, para a agropecuária e os produtores irrigantes. Na irrigação, a energia é fundamental”, disse Aline.

Aline ainda explica que o uso da irrigação no campo é feito com boas práticas, com o uso de tecnologias que evitam desperdícios e de forma consciente. “É importante ressaltar que a maior parte da nossa produção é realizada com a água da chuva. O sistema de irrigação é extremamente importante para que o produtor consiga ter maior controle das atividades. Hoje, com as tecnologias disponíveis, o uso da água para a irrigação é muito viável e o recurso vem sendo usado com controle, eficiência e capacitação. O Sistema Faemg oferece muitas capacitações que abordam as boas práticas, uso consciente e adoção de tecnologias”, destacou.
 

Regiões enfrentam restrições

A coordenadora da Assessoria de Meio Ambiente da Faemg, Ana Paula Mello, explica que, no último período chuvoso, de outubro 2020 a março 2021, foram registradas precipitações abaixo da média e, com isso, a água guardada no subsolo que alimenta os rios de forma devagar também sofreu reduções. Há locais no Estado em que o Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam) já declarou, por meio de portarias, situações críticas de escassez hídrica, com validades determinadas.

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“Há restrições, por exemplo, na bacia hidrográfica do rio Doce, sendo uma a montante da estação de São Pedro do Suaçuí e outra no Suaçuí Grande. Uma na bacia do Rio Grande, em trecho do rio Uberaba, e duas na bacia do rio São Francisco, sendo uma no rio Escuro, no Noroeste de Minas, e outra em trecho do rio das Velhas, a jusante de Honório Bicalho. Em todos esses casos, todos os usos de água devem ser reduzidos”.

Conforme as portarias, é obrigatória a redução de 25% do volume diário outorgado para a finalidade de irrigação e de 30% do volume diário outorgado para as captações de água para a finalidade de consumo industrial e agroindustrial. A restrição no uso da água impacta, no Noroeste, a produção de grãos. Mas também são sentidos impactos nas demais regiões na produção de frutas e hortaliças.

Ana Paula explica que os produtores e entidades representativas acompanham os níveis de água e, conforme as análises, decidem o volume de produção, evitando perdas quando há restrição no uso do recurso natural. “Em locais onde a organização dos produtores é maior, eles monitoram e gerenciam não só o uso da água, mas também a vazão dos rios, para que desde o planejamento plantem de acordo para não ocorrer plantio e perdas de todo o montante investido. No Noroeste de Minas, por exemplo, e na região de Monte Carmelo, onde esse nível de organização acontece, a produção final pode reduzir, mas as perdas são muito minimizadas”, explicou.

As informações são do Diário do Comércio, adaptadas pela equipe MilkPoint. 
 

Leia também: 

  • Impactos da crise hídrica na produção de leite
  • Como avaliar o impacto da escassez hídrica na pecuária?

 
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