Crescem exportações de pequenas empresas na Argentina

Publicado por: MilkPoint

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Com exportações que chegaram ao valor recorde de US$ 540 milhões, no ano passado, o setor de lácteos da Argentina despontou como nunca sua performance exportadora. Apesar de as exportações serem mérito de toda a indústria, as pequenas e médias empresas estão ganhando cada vez mais espaço no negócio, com vendas de leite, queijos ou doce de leite.

Somente em queijos, no primeiro trimestre de 2005, 62% das empresas que exportaram estavam na categoria de pequenas e médias (16, de um total de 26). Estes produtos chegaram a 34 países, entre os quais se destacam Estados Unidos (34% das exportações argentinas), Rússia, México, Croácia e Chile, entre outros. No entanto, nas exportações de leite, a participação das pequenas e médias empresas exportadoras chegou a 48%, com 12 firmas exportando seus produtos de um total de 25.

Quanto ao doce de leite, a empresa Andyson exporta aos Estados Unidos, Inglaterra, Alemanha, França, Espanha, Itália, Portugal, Canadá, México e Japão. Esta empresa, que processa cerca de sete mil litros de leite por dia, provenientes de sua fazenda em Exaltación de la Cruz, exporta este produto desde 1995, com a marca La Paila.

"Vendemos umas 50 toneladas por mês; entre 30% e 40% vão para a exportação", disse o gerente comercial da empresa, Ignácio García Costa. A firma vende seu produto com quatro sabores: tradicional, com polpa de banana, com coco e light. Nos EUA, um frasco de 450 gramas de doce de leite desta empresa é vendido a US$ 4 ou US$ 5 no supermercado.

A empresa La Salamandra também exporta doce de leite. "Hoje vendemos a destinos como os EUA, Chile, México, Brasil, Itália, Espanha, França e Japão", disse a representante do Departamento de Marketing da firma, María Pía Luchetti. A empresa vende aos EUA desde 1997; desde 2000/2001 também está presente na União Européia (UE). "Exportamos um contêiner de doce de leite por mês, em média".

No setor de queijos, também há várias empresas pequenas e médias no caminho da exportação. Uma delas é a Magnasco, que vende ao exterior cerca de 600 toneladas por ano, por um valor de US$ 2 milhões, aproximadamente. A empresa exporta há 50 anos seu queijo Edam aos EUA. "Porém, também estamos com nossos produtos no Brasil, Porto Rico e nos cruzeiros que viajam ao Caribe", disse o encarregado pelas exportações da empresa, Lucas Magnasco. Segundo ele, o momento exportador beneficia as pequenas e médias empresas. "Os preços estão, em geral, em alta. Nosso queijo reggianito, por exemplo, vendemos a US$ 3750 a tonelada".

Fonte: La Nación, adaptado por Equipe MilkPoint
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