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Cooperativas: avançam as negociações para megafusão

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 23/02/2010

2 MIN DE LEITURA

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Na segunda semana de março, a PricewaterhouseCoopers deve entregar a avaliação sobre os ativos das centrais de cooperativas de leite Itambé, Centroleite, Confepar, Cemil e Minas Leite, que articulam uma união desde agosto do ano passado. A fusão que está sendo negociada criará a maior cooperativa de leite da América Latina, com faturamento anual de R$ 4 bilhões e uma captação de pouco mais de 7 milhões de litros por dia.

De acordo com o presidente da Itambé, Jacques Gontijo, a avaliação mostrará o valor dos ativos de cada uma e o peso que terão na nova cooperativa a ser criada. O próximo passo é uma due diligence nas cooperativas. As cinco (três mineiras, uma goiana e uma do Paraná) miram-se nos exemplos bem-sucedidos da neozelandesa Fonterra e da americana DFA - Dairy Farmers of America, ambas resultados de fusões de cooperativas de leite. O objetivo delas é ganhar musculatura e se fortalecer num mercado que vive um período de concentração.

Gontijo desmentiu a informação veiculada em matéria recente da revista Veja, de que o frigorífico JBS estaria comprando a Itambé. Segundo ele, há um mês a JBS procurou a Itambé para fazer uma oferta de compra, que foi negada pela Itambé. Além disso, em 2009, outras três empresas, cujos nomes ele não divulga, também mostraram interesse em adquirir a Itambé. O presidente da cooperativa mineira disse, porém, que o plano é seguir no negócio. "Esse não é o objetivo [vender a Itambé]. Não tenho autorização [das coligadas] para vender a Itambé. O que tem é o projeto de consolidar as cooperativas de leite", disse, referindo-se à negociação para a fusão com Minas Leite, Cemil, Confepar e Centroleite. Ele disse ainda preferir a união com outras cooperativas a fazer uma sociedade com uma empresa.

A JBS, que entrou no leite quando adquiriu a Bertin em setembro de 2009, negou que tenha feito a oferta pela Itambé, por meio de sua assessoria. Mas é fato que existe interesse da empresa de crescer em leite.

Dentre as cinco cooperativas que articulam a fusão, a Itambé é maior delas, com cinco unidades. A Confepar tem duas fábricas e a Cemil, uma unidade. Minas Leite e Centroleite não têm indústrias e apenas captam o produto e o revendem para terceiros. No desenho da cooperativa que resultar da fusão, a Itambé, com faturamento de quase R$ 2 bilhões, teria a maior participação.

A matéria é de Alda do Amaral Rocha, para o jornal Valor Econômico, adaptada e resumida pela Equipe MilkPoint.

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JOSÉ LUIS SERAPIÃO

LIMEIRA DO OESTE - MINAS GERAIS - INSTITUIÇÕES GOVERNAMENTAIS

EM 05/03/2010

Concordo com a Profª Sandra Mara de Alencar que precisamos ter um fortalecimento da cadeia produtiva do leite para enfrentarmos o poderoso mercado globalizado, e esse fortalecimento só conseguiremos com a união dessas cooperativas, mas o que precisamos é estarmos sempre atentos e participativos cada um na sua cooperativa que é associado para ajudar nas discussões e tomadas de decisões de suas perspectivas entidades. Vai uma crítica em relação à isso (ao menos na minha região) qdo. são realizadas reuniões ou mesmo assembléias para traçar metas e definir rumos a serem tomados pela cooperativa, dá trabalho pra reunir o mínimo de produtores/associados, deixando então toda responsabilidade nas mãos apenas de poucos que muitas vezes não acertam na decisão e os que não participam dessas reuniões são os que mais criticam esses resultados. Se isso for geral, nunca conseguiremos a união que precisamos para enfrentar essas "tempestades" que nos atingem de vez em quando. A grande fusão tem que vir de baixo, e isso não é impossível.

Um abraço.
GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCO

JUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 04/03/2010

Prezada Sandra Mara de Alencar Schiavi: O grave problema é que, quando estas cooperativas se fundem, de há muito deixaram de ser aquelas reuniões de produtores idealistas que achavam que o lema "a união faz a força" ainda tem sentido. Passaram a ser, como você mesmo afirmou, "agentes do segmento processador na disputa de ganhos ao longo da cadeia produtiva", tendo assumido, ainda, a função de exploradores do produtor que as criou, num verdadeiro patricídio.
Um abraço,


GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCO
FAZENDA SESMARIA -OLARIA - MG
SANDRA MARA DE ALENCAR SCHIAVI

MARINGÁ - PARANÁ - PESQUISA/ENSINO

EM 02/03/2010

Prezados.
Creio que existam dois lados - nao excludentes, e até complementares, desse processo de megafusão: por um lado, a necessidade de ganho de escala para sobreviver em um mercado global e, por outro, a percepção da cooperativa enquanto agente do segmento do processamento na cadeia do leite.
No primeiro aspecto, ha muito o que comemorar, pois são indicios de fortalecimento do cooperativismo. No segundo aspecto, deve-se ficar atento para que o cooperativismo não perca sua verdadeira razão, que é a propria ação coletiva, e que a cooperativa não passe a se enxergar como mais um agente do segmento processador na disputa por ganhos ao longo da cadeia produtiva, em um mercado cada vez mais competitivo.
De qualquer maneira, creio que a concentração torna-se inevitavel neste e em outros mercados agroindustriais - vejam o exemplos de frangos e suinos! Melhor então que tal concentração ocorra via cooperativas, pois ha chances do primeiro aspecto prevalecer...
Por fim, cabe aos produtores rurais também adotarem estratégias para se fortalecerem diante das mudanças. A cadeia do leite e o agronegocio brasileiro saem ganhando.
GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCO

JUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 01/03/2010

Prezado Clemente da Silva: É aquela velha história: "gato escaldado tem medo de água fria". Depois de tantas fusões mal sucedidas (pelo menos para nós, os produtores), tudo isso me cheira muito à fritura usada, onde nós, os mais sacrificados, teremos que digerir, sem direito a sal de frutas.
Um abraço,

GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCO
FAZENDA SESMARIA - OLARIA - MG
CLEMENTE DA SILVA

CAMPINAS - SÃO PAULO

EM 01/03/2010

Muito boa, sr Guilherme Alves de Mello Franco. Eu estava estranhando a sua ausência neste forum. Felizmente fazemos parte dos 31% de leitores e comentaristas ponderados e coerentes quanto a este assunto.
O Sr em uma frase resumiu tudo. essa "maga fusão" nunca será a nossa Fonterra.
Abraços,
Clemente.
GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCO

JUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 26/02/2010

Prezados amigos: Todos estamos a esquecer que esta fusão representará um verdadeiro monopólio na industrialização de leite no Estado de Minas Gerais, reduzindo a concorrência e transformando o cooperativismo em extrativismo. Esperemos, de forma indene de dúvidas, que o produtor será massacrado pelo poderio da nova entidade que, fortalecida ao extremo, ditará normas ainda mais prejudiciais ao primeiro elo da cadeia produtiva. Muito mais uma confusão que uma fusão apenas. Esta união é de Empresas e, não, de produtores. Não se iludam: não será a nossa "Fronterra", mas, sim, nosso "enterro". Um desastre sem precedentes para nós, produtores.
Um abraço,


GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCO
FAZENDA SESMARIA - OLARIA - MG
MARCUS VINICIUS PIRES BISPO

BUENÓPOLIS - MINAS GERAIS - REVENDA DE PRODUTOS AGROPECUÁRIOS

EM 26/02/2010

Parabens Jaques,por puxar esta fila da qual tanto precisavamos e dependemos. Muito sucesso.
ROBERTO HAMILTON FENOCI FILHO

VARGINHA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 26/02/2010

Se colocarmos representantes que trabalhem corretamente os direitos e deveres de ambos os lados acredito que poderá ser benefico a classe produtora.
PAULO ROBERTO VIANA FRANCO

JUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 25/02/2010

As cooperativas deveriam consultar seus cooperados antes de partir para qualquer acao que coloque em risco o seu patrimonio. Deveria resgatar o valor do cooperativismo real. Abracos Paulo Viana
MARCELLO DE MOURA CAMPOS FILHO

CAMPINAS - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 25/02/2010

Prezado Laércio Barbosa

Com relação a minha indagação, você diz que há varias formas de uma empresa comprar uma cooperativa, e a mais comum seria a comprs dos ativos, que poderia inclusive incluir marcas, e que a cooperativa original continuaria existindo.

Eu continuo só vendo essa forma. Mas fica aqui uma indagação: se uma empresa comprou os ativos da cooperativa, inclusive suas marcas, o que sobrou para os cooperados? Não ficariam apenas como fornecedores vinculados a essa empresa travestidos de cooperados?

Uma coisa diferente seria uma cooperativa vender sua parte industrial para uma empresa e ficar com um percentual de ações dessa empresa, de forma que possa ter um controle da empresa que estaria processando seu leite, com opção até de fornecer o leite para outra empresa. Nesse caso a cooperativa teria capital aplicado na indústria, se concentraria na capatação de leite e até aumentando seu poder de negociação, o que me parece que poderia ser uma boa opção para os produtores de leite.

O Clemente da Silva alerta que a Itambé deixou de ser cooperativa há muito tempo e que os produtores deveriam deixar de ser ingenuos. Será que uma empresa teria comprado os ativos e a marca Itambé, e que a notícia da Veja que o frigorífico JBS estaria comprando a Itambé, se trataria na realidade de uma negociação entre duas empresas?

Com relação à mega fusão, envolvendo a Itambé, Centroleite, Confepar, Cemil e Minas Leite, o Osmar U Carvalho alerta que os cooperados deveriam ler a opinião de um economista publicada no Jornal Estado de Minas para estarem cientes do que pode acontecer. Qual seria essa opinião? O Osmar deveria transcrever essa matéria numa outra carta.

Penso que é preciso muita transparência na negociações de uma cooperativa com uma empresa ou entre cooperativas. Há formas de negócios que podem ser vantajosas para todos os envolvidos no negócio. O que seria lamentável seriam empresas travestidas de cooperativas e seus fornecedores ficarem vinculados a essa empresa iludidos que são cooperados - essa possibilidade, mesmo que fosse legal, seria imoral.

Abraço

Marcello de Moura Campos Filho
EVANDRO

LAGOA GRANDE - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 25/02/2010

Viva o Cooperativismo, estou torçendo bastante para que de certo, sou cooperado da CEMIL/COOPATOS e no meu ponto de vista sera muito bom.
abraços
JOSÉ LUIS SERAPIÃO

LIMEIRA DO OESTE - MINAS GERAIS - INSTITUIÇÕES GOVERNAMENTAIS

EM 25/02/2010

Pode até não dar certo esta fusão, principalmente por problemas políticos, "brigas" pelo poder, mas esse é sem dúvida o melhor caminho para a consolidação do sonho de fortalecimento do cooperativismo no Brasil e um grande passo para uma união maior da classe produtora com mais força para defender nossas idéias e ações, pois sabemos que a falta de união no setor nos deixa vulnerável a todo tipo de especulação e a mercê principalmente de idéias e planos de ambientalistas malucos que nos taxam como bandidos, esquecendo que, apesar de sermos minoria, somos responsáveis pelo alimento que todos precisam pra sobreviver, inclusive quem nos critica.

Um grande abraço.
CLEMENTE DA SILVA

CAMPINAS - SÃO PAULO

EM 24/02/2010

Gente, boa fé é parte da integridade do ser humano, ou pelo menos deveria ser.
Agora: oque eu vejo é muita ingenuidade de um lado e cumplicidade do outro nessa estória toda. Estória sim senhor, e tomara não venha ser, história. Isso não será bom para produtores de Minas, Sudoete de Goiás e norte do Paraná, já de imediato. Eu já falei num editorial sobre essa fusão, que a Itambé, há muito deixou de ser cooperativa. Atentem... Depois não adianta chorar. No Brasil tudo é permitido, quando envolve dinheiro de outros. O produtor que se dane.
Clemente.
LAÉRCIO BARBOSA

PATROCÍNIO PAULISTA - SÃO PAULO - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 24/02/2010

Caro Marcello Campos Filho,

Tentando contribuir com sua indagação, existem várias maneiras de uma empresa comprar uma cooperativa.
A mais comum é a compra dos ativos, como voce citou, Dois exemplos recentes são a compra da Cooperativa do Vale do Rio Doce, de Governador Valadares (Ibituruna) pela Parmalat, e da Cooperativa Central Leite Nilza pela Nilza Alimentos. Em ambos os casos as cooperativas originais continuaram existindo, tendo transferido seus ativos (inclusive marcas) às empresas compradoras.

Um abraço,
GUILHERME RESENDE DE OLIVEIRA

LUZ - MINAS GERAIS

EM 24/02/2010

O Cooperativismo precisa ser incorporado na mente dos nossos produtores. A melhor maneira de conseguir objetivos em comum é a união. Exemplo disso é a fusão entre essas cinco empresas do setor. Espero que dê certo.
Att,
Guilherme Resende de Oliveira.
JOABE JOBSON DE OLIVEIRA PIMENTEL

TEIXEIRA DE FREITAS - BAHIA

EM 23/02/2010

Espero ver ainda o dia em que o cooperativismo domine o mercado de lácteos no Brasil.
Sucesso nesta megafusão
MARCELLO DE MOURA CAMPOS FILHO

CAMPINAS - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 23/02/2010

A JBS entrou no leite por ter comprado a Bertin. Tudo bem, são empresas.

Gontijo negou que a JBS estaria comprando a Itambé, e a JBS negou que tenha feito a oferta. Mas a notícia me levou a uma pergunta.

A pergunta que tenho é como uma empresa pode comprar uma cooperativa, uma vez que empresa é uma coisa e cooperativa é outra? Seria a compra dos ativos? A cooperativa seria disolvida com a transação?

Marcello de Moura Campos Filho

JOSÉ LUIZ BELLINI LEITE

JUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - PESQUISA/ENSINO

EM 23/02/2010

Parabens a Jaques Gontijo pela iniciativa e pela visao acurada do mundo lacteo. Feliz a Itambe, Minas Gerais e o Brasil, por possuirem homens com esta visao.

Bellini
OSMAR U. CARVALHO

TEÓFILO OTONI - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 23/02/2010



Cooperados da ITAMBÉ


Leiam no jornal Estado de Minas, pg. 08 " Cartas a Redação" sobre a fusão das Cooperativas( opinião de um economista)

É importante que todos os cooperados estejm cientes do que pode acontecer.


Osmaur

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