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Compras de leite argentino diminuem; alerta continua

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 06/03/2009

1 MIN DE LEITURA

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As importações brasileiras de lácteos da Argentina registraram em fevereiro queda de 49,25% em valores na comparação com janeiro, totalizando US$ 11,967 milhões. Em volume, o total adquirido do país vizinho no mês passado foi de 5,899 milhões de toneladas, redução de 49,03% em relação ao mês anterior. Os dados foram apresentados durante reunião da Comissão Nacional de Pecuária de Leite da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), realizada ontem (4/3), em Brasília. Apesar da retração, produtores de leite ainda estão preocupados e não descartam a possibilidade de pedir a retomada de uma investigação das práticas de exportação adotadas pelos argentinos.

O motivo é a suspeita de que o produto argentino esteja sendo comprado de outros países e repassado ao Brasil por preços subsidiados na origem, prejudicando a produção nacional, o que fez algumas indústrias nacionais optarem pelo leite argentino em detrimento do brasileiro. Mesmo com a queda, a parcela do produto vinda do país vizinho, que correspondeu a mais de 80% do total em janeiro, ainda continuou alta em fevereiro, respondendo por 73% em valores e 69,6% em volume, superando as médias mensais verificadas durante todo o ano de 2008. "Há uma preocupação sim de irmos mais além se esta prática continuar. Estaremos atentos a isso", disse o presidente da Comissão Nacional de Pecuária de Leite da CNA, Rodrigo Alvim.

Ele lembrou que esta mesma prática ocorreu no passado, o que levou o Brasil a adotar medidas de defesa comercial contra os argentinos no fim dos anos 90, com aplicação de tarifas e a adoção de preços mínimos, que expiraram em fevereiro de 2008. "Conseguimos coibir práticas desleais e promover o crescimento da produção brasileira, aumentando a produção para abastecer o mercado interno e gerar excedentes para exportação", enfatizou. Segundo relato de Alvim, representantes do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) estiveram no encontro da comissão para relatar as ações feitas pela pasta para conter as práticas adotadas pela argentina.

Entre as ações já realizadas, mencionou, estão o aumento da fiscalização dos padrões de qualidade e o encaminhamento de ofícios a outros ministérios pedindo providências para investigação de origem dos produtos importados. "O Mapa está sensível ao problema. Seus técnicos estão agindo rápido, indo aos portos para pegar amostras do leite importado para verificar os padrões sanitários", enfatizou.

As informações são da Agência CNA, adaptadas pela Equipe MilkPoint.

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JAN VAN DEN BROEK

PARANAPANEMA - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 09/03/2009

Na disparidade de políticas estaduais e municipais envolvendo a produção e os produtores de leite. Fico feliz em saber que a CNA, consegue agir em pról de todos os produtores de leite do Brasil. Essa coordenação nacional será cada vez mais necessária se quisermos todos continuar produzindo o bendito do leite.

Agradeço a CNA
ROBERTO CUNHA FREIRE

LEOPOLDINA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE GADO DE CORTE

EM 06/03/2009

Todo mundo sabe mas não fazem nada, isso é um absurdo que vem ocorrendo não é de hoje no Brasil. Pergunto, onde estão nossas lideranças de classes, nossos Deputados. Por que não abrem uma CPI e ponham essa cambada que está permitindo que isso ocorra na cadeia, esse tipo de procedimento se enquadra em crime contra a economia popular que atinge principalmente não só aos produtores rurais de leite, mas sim a todos envolvidos na cadeia, desde o mais simples comerciante e a todas as cooperativas de leite que não estão envolvida.

O certo é quem cala, consente, e pelo que vejo nossas lideranças sempre agem depois do leite derramado, não foi por falta de alertas. Há algo errado que precisa e deve ser corrigido. Pergunto por que não agem com os banqueiros, indústria automobilística esse tipo de conduta, pensem nisso, isso nos mostra que eles são organizados e tem lideranças que gritam pelos seus interesses e nós, aonde estão os nossos representantes quer no congresso nacional, cooperativas de leite, sindicatos rurais, fedrações de agriculturas dos estados e a confederação nacional da agricultura. Por que eles não se mobilizam entorno da instalação de uma CPI no congresso nacional para apurar quem está levando vantagem com isso. Creio ser esse o caminho para corrigir esse descaminho criminoso e ruim para nós produtores rurais de leite.
NIVIO MIRANDA ROLIM

BASTOS - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 06/03/2009

O governo poderia não liberar financiamentos e nem mesmo comprar produtos dessas empresas que poderiam estar ajudando o produtor principalmente nessas épocas de crise, depois dizem que são parceiras dos produtores.
JOSÉ HUMBERTO ALVES DOS SANTOS

AREIÓPOLIS - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 06/03/2009

Desculpe-me a ignorância: os padrões sanitários indicam a origem do produto? Não existe uma pauta para o produto importado? A defesa comercial não é o meio mais prático e razoável de coibir abusos? Não estamos estabelecendo cotas para a exportação de produtos brasileiros para a Argentina? Se existem cotas de produtos brasileiros a serem importados pela Argentina, qual a dificuldade de estabelecermos cotas para as exportações argentinas até que se verifique a procedência do leite importado de lá?
Sei que não é facil, mas Alvim, vamos a luta!
EDISON SCHALCH

OUTRO - SÃO PAULO - PESQUISA/ENSINO

EM 06/03/2009

Essas importações de leite para o Brasil são um desastre para os nossos sofredores produtores. O que não entendo é como a Argentina consegue importar esse leite. Existe algum tratado entre a União Europeia e Nova Zelandia e Argentina para tarifa de importação mais baixa para Argentina? Ou esse leite é trazido por baixo do pano? Pois se não fosse assim as Industrias do Brasil poderiam comprar o leite direto da União Europeia? Essa é a questão.

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