Os contratos futuros do milho para dezembro tiveram alta de 1,89% (10,75 centavos de dólar) nesta segunda-feira (01/11) em Chicago, fechando a US$ 5,79 o bushel. A segunda posição, para março do ano que vem, fechou a US$ 5,87 o bushel, com alta de 1,87% (10,75 centavos de dólar).
As negociações ocorreram sob efeito do petróleo valorizado, que “puxa” a demanda por etanol de milho. Vale lembrar que o cereal é a principal matéria-prima para o biocombustível nos Estados Unidos. Ademais, indicadores de demanda firme ainda sustentam esse mercado. Na semana passada, o Departamento de Agricultura americano (USDA) divulgou a venda de 280 mil toneladas de milho do país para os mexicanos.
Por fim, os contratos futuros da soja para janeiro, os mais negociados no momento, chegaram ao fim do pregão desta segunda em leve baixa, de 0,08% (1 centavo de dólar) em Chicago, cotados a US$ 12,485 o bushel. O vencimento de março de 2022 encerrou a US$ 12,582 o bushel, com baixa de 0,06% (75 centavos de dólar).
Entre outros fatores, como a demanda global, o mercado continua a acompanhar o plantio no Brasil. O cultivo da safra brasileira, iniciado em setembro, avança rapidamente, o que deve favorecer também a safra de milho de inverno em janela favorável no começo do ano que vem. Até o dia 28 de outubro, 52% da área havia sido concluída, diz Jack Scoville, analista do Price Group, citando dados da AgRural.
No que se refere à demanda, o USDA informou na semana passada que exportadores do país venderam 132 mil toneladas da safra 2021/22 para destinos não revelados — o que o mercado entende ser a China. O petróleo valorizado também acaba por trazer efeito à soja.
As informações são do Valor Econômico, adaptadas pela equipe MilkPoint.
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