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Comissão quer investigar formação do preço do leite

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 12/08/2009

2 MIN DE LEITURA

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Deputados da Comissão de Agricultura da Câmara podem recorrer a órgãos como o Ministério Público Federal para investigar a formação do preço do leite no País. Nesta terça-feira (11), o colegiado realizou audiência pública para discutir por que o valor cobrado pelo alimento sobe tanto no decorrer da cadeia produtiva - que começa no produtor rural, passa pela indústria de laticínios e, finalmente, chega aos supermercados.

A maior preocupação dos parlamentares é a diferença entre o que é pago ao produtor primário - R$ 0,77 por litro, em média - e o que é cobrado do consumidor final (R$ 2,20, em média, segundo a Confederação Nacional da Agricultura). Em alguns estados, o consumidor pode encontrar o leite longa vida por mais de R$ 3.

No debate, o representante da indústria de laticínios, Alexandre Marques, garantiu que o segmento tem margem de lucro máxima de 4% sobre o que é pago aos produtores. Ele argumentou que, de 1994 até hoje, o leite foi o produto cujo preço menos subiu na indústria em proporção aos aumentos nos insumos, como mão-de-obra e gastos com transporte.

Em relação aos varejistas, o representante da Organização das Cooperativas Brasileiras, Vicente Nogueira, disse que a margem de lucro de até 25% pode ser considerada aceitável. No entanto, ele denunciou que, no Distrito Federal, ela chega a 40% no caso do leite longa vida. No leite em pó, segundo informou, já foram constatadas margens de 100% em Belo Horizonte.

Os dados foram rebatidos pelo presidente da Associação Brasileira dos Supermercados, Sussumu Honda. Ele afirmou que vai encaminhar aos deputados dados comprovando que o setor tem margem de ganho máxima de 15%. Para Honda, o preço do leite só não é menor devido ao custo da embalagem tetra pak, presente em 80% das unidades vendidas no País. "É uma embalagem que, quando comparada ao produto, fica muito cara. É preciso lembrar que o modelo de plástico, tradicionalmente chamado de ´barriga mole´, tem um custo bem menor", afirmou. Ele destacou que o preço do leite está caindo porque o País começa a sair do período de entressafra.

O deputado Vitor Penido (DEM-MG) informou que vai pedir as planilhas dos supermercados para ver se procedem os argumentos dos varejistas e então tomar providências. "Temos que cobrar isso junto aos órgãos de defesa do consumidor, ao próprio Ministério Público Federal ou até mesmo pedir uma investigação do Ministério da Fazenda. O que não podemos permitir é ouvir do representante dos supermercados que o responsável pelo preço é a embalagem", criticou.

As informações são da Agência Câmara, adaptadas e resumidas pela Equipe MilkPoint.

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LUCIANO DI CARLO BOTELHO DIAS

OURO PRETO DO OESTE - RONDÔNIA - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 11/09/2009

caros amigos leitores e produtores (sofredores),o nosso problema so terá solucão se algum politico; por exemplo o nosso ministro da agricultura ,intervir nessa impreitada, esse problema da margem de lucro de industria e varegistas não e de hoje,o lucro e só deles,nos produtores e quem pagamos a conta,a solução do problema de todos os produtores do nosso pais é:1° uma politica de preço minimo, para dar estabilidade ao produtor,2° criar uma comissão para investigar as industrias na formação de carteis (manipuladores de preço),3°apoio do governo na questão financeira para investimentos, com juros aseciveis. com isso nos poderemos trabalhar com mais segurança, dar estabiledade aos nossos negocios,melhorar a produção e a qualidade do leite que produzimos.
infelismente não temos representantes que possam lutar a nosso favor,mas uma coisa e certa até quando nos vamos aguentar produzir trabalhando no vermelho, sobe tudo nesse pais, só o leite no curral que não tem valorização,por que fora dele é o ouro branco do nosso pais.
ministro stephanes chegou a hora de vossa exelencia fazer algo para um grupo de pessoas (produtores de leite)desse pais, crie uma politica ativa em beneficio ao produtor e consumidor,porque os viloes desse problema e industria e varegistas,que ficam com a fatia maior desse bolo.
como disse um grande empresario do ramo da comunicação, o que vc prefere um pedaço grande em um bolo pequeno ou um pedaço pequeno em um bolo grande.É obvio susinto e objetivo.abraços
FÁBIO ANDRÉ EICKHOFF

DERRUBADAS - RIO GRANDE DO SUL - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 03/09/2009

Primeiramente, o governo deveria fazer "bem" o seu papel, que é o de regulamentar o mercado e fiscalizar para o cumprimento desta. Só que neste país, isto é pedir demais não acham.
Aquele bando de Deputados e Senadores, acredito eu, pelo que vejo nos noticiários, não estão tão preocupados com os produtores de leite, e sim, com a eleição que se aproxima.

Se quisermos mudar esta realidade temos que organizar os produtores para que tenham maior poder nesta "negociação". A idéia do Sr. Antônio acima é bem interessante.
THOMAS STRAUSSS

SÃO PAULO - SÃO PAULO

EM 27/08/2009

Caros amigos, político investigando termina em pizza, quando é envolvido o MPF é pior, termina em desastre, lembramos na época de uma ilustre ministra a PF caçando boi magro com helicoptero e metralhadora.
A questão é somente ter parceiros de peso similar em ambos lados da negociação. Do lado da indústria tem aparentemente já uma forte união mundial entre as maiores do ramo, do lado dos produtores falta um representante com o mesmo peso e que com um "apito" manda os produtores da França deixar de entregar o leite por um ou mais dias caso não fossem atendidas as necessidades dos colegas no Brasil, outro dia no Chile e depois na NZ.
O que falta é uma união muito maior entre os produtores tanto dentro do Brasil como o mesmo com os colegas no mundo inteiro.
Quem se candidata como lider deste sindicato ?
ANTÔNIO ELIAS SILVA

CAMPO ALEGRE DE GOIÁS - GOIÁS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 27/08/2009

O dado relevante a se analisar é o retorno sobre o capital imobilizado de cada elo da cadeia produtiva láctea. Isso de falar em margem é enrolação. Se a indústria tem margem de 4% sobre R$ 1 bilhão comercializados, isso são R$ 40 milhões. Então o que vale é saber qual a renda líquida/sobre o capital imobilizado de cada segmento. Tenho a impressão, cabe a quem tem competência verificar, que essa relação renda líquida/imobizado é algo como 5% aa, no caso do produtor de leite, 50% aa na indústria, 100% aa no atacado, e 200% aa no varejo. Cabe aos órgãos competentes encontrar esses números. O ideal seria algo como 20% para o produtor, 20% para a indústria e demais elos. Uma situação como essa só seria possível se os produtores dominassem todos os elos da cadeia via cooperativismo. Então, promovamos o cooperativismo no Brasil! Do contrário, daqui a mil anos estaremos com as mesmas lamúrias.
THOMAS STRAUSSS

SÃO PAULO - SÃO PAULO

EM 27/08/2009

As grandes indústrias de leite são bem unidas no mundo inteiro e estão agindo sob o comando de muito poucos e são elas que mandam no preço para o consumidor. Para o produtor ter condições de negociar com um sindicato tão forte ele precisa urgentemente ser respresentado também por um sindicato forte que seja capaz com um único "apito" deixar a grande maioria dos produtores por um ou mais dias não entregar o leite, como já fizerem em outros países. Sem isto podemos discutir muito sem chegar a lugar nenhum!
ARIBERTO LINDEMANN

TEUTÔNIA - RIO GRANDE DO SUL - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 17/08/2009

Todos os movimentos são saudáveis. Há necessidade de critérios e um monitoramento, por parte dos órgãos competentes, mas também temos a necessidade da organização do setor produtivo em uma categoria unida, forte e bem distribuída através de sindicatos atuantes. O que verificamos hoje são sindicatos preocupados em oferecer "lojas" para vendas de suprimentos, sendo que esta atividade não cabe aos sindicatos e sim a defesa e organização do setor, tornando-o uma unidade capaz de pressionar e se organizar, possibilitando a reorganização de toda a cadeia produtiva e profissionalizar o setor, evitando também a entrada dos aventureiros de plantão.
MARCOS ANTONIO RODRIGUES

GOIÁS - PRODUÇÃO DE GADO DE CORTE

EM 15/08/2009

Sou produtor de leite do Estado de Goiás, um sofredor como todos produtores rurais de um modo geral. A maioria dos que estão na atividade leiteira só continuam na mesma porque é uma das poucas que "remuneram" mensalmente. Quando você pensa que vai conseguir sobreviver na atividade, logo vem a "foiçada" e te joga la em baixo. Só o governo pode intervir, fazendo um política de preço mínimo. Laticínios, supermercados, vamos dividir a fatia desse bolo! Afinal de contas todos têm que "ganhar", do produtor ao consumidor.
ROBERTO JOSE BASTOS

CABO FRIO - RIO DE JANEIRO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 15/08/2009

Presisamos acabar com a informalidade da negociação do leite, onde o produtor "entrega" seu produto, produzido com muito sacrificio e não sabe quanto e nem quando ira receber.
Já e hora do Governo apoiar o produtor no sentido de exigir a formalização de contratos de fornecimento de leite etre produtor e laticinios com direitos e deveres para as partes, como qualidade, quantidade, preço, data do pagamento, bonificaçoes, multas, etc...
Hoje os laticinios estão fechando as portas e o produtor não pode nem recorrer a justiça, pois somente tem um papelucho escrito por um semi analfabeto.
A exemplo dos pecuarista de boi de corte, que estão fazendo movimento para pagamento do boi A VISTA, nois produtores de leite temos que mudar esta situação.
Roberto Bastos
ANTONIO PATRUS DE SOUSA FILHO

BELO HORIZONTE - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 15/08/2009

Lamentavel. Ao longo do tempo que acesso este site, venho denunciando e pedindo providencias a pessoas e entidades que ha muito tempo atuam no setor para esse absurdo que ocorre na cadeia produtiva do leite.Sem uma Central Nacional dos Produtores de Leite-CNPL- que defina e divulgue um preco minimo regional para a comercializacao do leite e defenda o produtor que nesta negociacao nao consiga impor este preco minimo,dentre outras atribuicoes, nao chegaremos a lugar nenhum.Nao adiantam foruns, como sugere o brilhante colega Marcelo em seus artigos,nao adiantam mediacoes de politicos e governos, etc, se nao tivermos uma representatividade unica e forte que so a central e capaz, e acredito,este e o primeiro passo.Hoje o que assistimos e uma definicao e imposicao de precos dos laticinios em cima do produtor.Tentei iniciar esta central mas percebi que existem varias pessoas e associacoes com muito mais condicoes estruturais de formar a central mas interesses pessoais e as vezes excusos, como salarios altos e cargos vitalicios,influencia de laticinios nesta associacoes,etc, os impedem de ter uma atuacao mais agressiva.Se analisarmos o ICP-Indice do Custo de produzir um litro de leite,veremos que o produtor esta no prejuizo ha muito tempo,enquanto laticinios e varejos mentem, escondem, nao abrem suas planilhas de custo e discutem e divergem sobre qual e a margem de lucro atual.. La nao existe prejuizo! Que dirigentes atuais de nossas associacoes acordem e defendam decentememente produtor,formando a central ou continuaremos a ser os bobos da corte! O que os laticinios ,organizados, hoje fazem, e um cartel de formacao de precos, o que nao e permitido por lei.Parabens Vitor Penido por esta iniciativa e que nos produtores formemos esta Central, para junto com nossos representantes nas cameras, atuarmos de maneira mais consistente! abracos a todos. PATRUS.
DARLANI PORCARO

MURIAÉ - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 13/08/2009

O governo só precisa olhar um pouquinho só para o produtor de leite nesse pais , muito menos do que em relaçáo aos chamados sem terra que todos nós sabemos tem uma grande ajuda do governo federal. Através de seus orgãos o governo é o unico que pode nos ajudar, antes que a vaca vá pro brejo.
FRANCISCO PORTILHO NETTO

SÃO JOSÉ DO RIO PRETO - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 13/08/2009

É brincadeira os Laticinios afirmarem que o lucro dos mesmos é 4%, e os supermercados 25%. Coitado do Produtor vai sobrar para ele, ser o villão.

Francisco Portilho Netto
Nova Granada-SP
MARCIO FLORI DE OLIVEIRA E SILVA

CARAMBEÍ - PARANÁ - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 12/08/2009

Como já tivemos no passado uma CPI, que não resultou em nada,esta pode ser outra proposta que só servira para colcar alguem na midía. É muito claro que o elo mais fraco é o produtor(por falta de união e até mais profissionalismo),além do mais é muito fácil alguns executivos ditarem o preço do leite que o produtor já entregou,os supermercados também conseguem manipular com muita facilidade.
O consumidor por sua vez quer o menor preço sem ter idéia do quanto custo produzir um produto de qualidade!
RENATO CALIXTO SALIBA

BRASÍLIA - DISTRITO FEDERAL - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 12/08/2009

Precisamos que o Governo interfira junto aos grandes lacticinios e as redes de supermercados para que eles paguem aos produtores de leite 50% do preço praticado pelos supermercados. Isso de imediato traria uma justiça imensa a quem produz nesse País e tem todos os riscos de um negócio complexo como é o de leite. Com essa medida os produtores de leite seriam régia e justamente remunerado pelo seu árduo trabalho. Primeiro se investe em terras, faz-se a análise da terra, corrige, ara, gradea, planta, cerca, compra-se as vacas, investe-se em ordenha, faz-se o curral coberto, planta-se cana, contrata-se mão-de-obra, aí começa a tirar leite,tira leite todos os dias, faça chuva ou faça sol e o lactícino vem apenas buscar, se tiver acidez , não tem dúvidas não leva o leite, se estiver bom ele leva envasa e vende ao supermercado que vende pelo triplo e as vezes quadruplo do preço pago ao produtor.

Não é justo quem corre menos riscos ganhar muito mais, temos que inverter essa máxima. Só o Governo pode estabelecer essas regras, pois, os produtores de leite são o elo fraco dessa corrente.
MARCELO ROBERTO COSTANZI

CAXIAS DO SUL - RIO GRANDE DO SUL - INDÚSTRIA DE INSUMOS PARA LATICÍNIOS

EM 12/08/2009

Realmente é um absurdo, o preço do leite pago ao produtor que em seu apice é pago R$ 0,77 em média, e o preço final ao consumidor no varejo tem um acréscimo quase 200% sobre o valor inicial. Porém agora a câmara de deputados vai investigar, uma piada. Vai chegar a conclusão que o aumento de preços, é uma formação de cartel, que duas ou três empresas detém a maioria da distribuição no Brasil, e estes bancam suas campanhas políticas, mais uma vez vai se investigar para se chegar a mesma conclusão. O "produtor " é quem paga a conta e acaba tudo em pizza, como sempre.

O que deveria se ter neste pais é o minimo de descência e respeito ao produtor, e o Ministério da Agricultura implantar uma política mínima de preços ao produtor, para que esse ai sim, pudesse se programar quanto ao investimento que poderia fazer para poder produzir. Deveriam existir políticas setoriais e de exportação mais arrojadas, incentivando cada vez mais o produtor a produzir mais e com mais qualidade. Esse é nosso Brasil.

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