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CNA cobra governo e produtores |
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JOÃO LÚCIO DE ALMEIDA SILVEIRAMURIAÉ - MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS EM 31/12/2008
Senhora Senadora e Presidente da CNA,
Mais uma vez cumprimento-a pela função assumida! Sou de familia de produtores e presto consultoria a produtores de agriultura familiar e comercial. E questiono coisas. Porque não são utilizadas em grande escala ferramentas da democracia tal como o "plebicito", até mesmo para questões sutis ou de menos relevância, para busca de soluções na pecuária leiteira (isso podeira ser para outras atividades). Coloquem a responsabilidade sobre nós, produtores e técnicos. Se acertarmos louvaremos, se errarmos entenderemos, pois o peso do erro já está sobre nós mesmo. Questões que tenho mas não sou conhecedor bastante para respondê-las: - Onde está a propaganda e marketing do leite? - Quem gerenciaria isso? - Tem como haver um desconto sobre o leite (ex.: R$0,05 / litro) especificamente para propaganda de consumo? - Quem diria que isso é honeroso visto que recebemos o que querem nos pagar. Talvez possamos ter desconto de R$0,05 centavos no lugar de 1, 2, 5, 7 centavos sem saber o destino? - Poderia haver uma associação nacional onde cada produtor (cadstrado como tal) teria direito a 1 voto e resolveria de forma voto simples (50% mais 1) as propostas vistas anteriormente e a equipe eleita em cada estado faria execução, sem mais, sem entrar em constancia política, e outras práticas que mais enchem o ego que satisfazem o setor? Estamos tentando organizar uma comissão com produtores, assistentes técnicos, laticínios, entidades financeiras, sindicatos e outras entidades, para tentar que nos ouçam em âmbito estadual e federal. Nesta comissão a força será o produtor e as entidades o apoiarão. Que Deus nos abençoe nisso! Abraços |
JOÃO LÚCIO DE ALMEIDA SILVEIRAMURIAÉ - MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS EM 31/12/2008
Cumprimento a nobre senadora pela disposição demonstrada ao assumir tal cargo e certamente a incumbencia de ser parceira num monento em que uma revolução no setor é mais que necessária, é de urgencia urgentíssima.
Quanto ao Social, ambiental e econômico: Ouço muito essa frase no dia-a-dia: "economicamente viável, socialmente junta e ambientalmente correta." É até poético... mas não vivemos de poesia. E também não vivemos a atividade com algo isolado. Ela é parte da vida e não a vida é parte da atividade (vida... vide dicionario). A atividade carece da nossa ação, trabalho, esforço, dedicação. E quando falo "nossa" não estou falando de cada um no seu setor se organizar. Estou falando do produtor rural agir em todos os setores. Desculpe a colocação um tanto quanto veemente ou bruta. Mas, considerando por hora somente o dito "tripé", acredito que o produtor, junto com os parceiro que realmente tiver, contratados ou entidades de classe é que devem buscar a sustentação (tripé). Se o governo ajuda, bom. Se não ajuda, procuremos a saída assim mesmo! Se a CNA ajuda, bom. Se não ajuda, procuremos a saída assim mesmo! Se a Faemg ajuda, bom. Se não ajuda, procuremos a saída assim mesmo! Se o Fetaemg, bom. Se não ajuda, procuremos a saída assim mesmo! Se os Sindicatos ajudam, bom. Se não ajuda, procuremos a saída assim mesmo! A única questão que ainda não questiono da mesma forma é a relação entre produtor - cooperativa / laticínio - consumidor. Essa terá que estar em sintonia, conhecendo o grande "chefe" que é o mercado. Portanto, considero muito as representações da classe e acho que estas deveriam fazer um trabalho para conscientizar o produtor de que ELE (produtor) é que está a frente de tudo. ELE é que manda, gerencia, tem lucros e prejuizos. Portanto ele é que é importante. Fortalecer verdadeiramente o produtor, e não ser uma proteção para ele. Desta última forma, quando a representação enfraquece, por motivo qualquer (e isso acontece sempre), o produtor mostra sua fraqueza que antes se escondia numa blindagem. não queremos uma blindagem. Queremos ser fortes. Os papeis precisam se inverter. O produtor tem que ser a força da sua representação e não o contrário. As entidades representativas precisam do produtor e não o contrário. Assim as representações estariam sustentadas e poderiam atuar. Dou ênfase a essa necessidade: conscientizar o produtor que ele é a parte forte. Felicidades e prosperidade! |
MARCELO REIS PEREIRASÃO GONÇALO DO SAPUCAÍ - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE CAFÉ EM 27/12/2008
É bom ver um novo lider rural divulgando suas idéias, mas o que a senadora Kátia Abreu deve saber é que:
1° Somos todos brasileiros, produtores rurais, não temos mais dignidade, cidadania e nossa esperança está sendo enterrada. 2° Temos as leis ambientais mais pesadas do mundo e quase impossivéis de serem cumpridas. Nós produtores rurais estamos sendo pressionados a nos adequar, mas a cidade de São Paulo possui dois rios que cortam a cidade e não tem um centimetro de área de preservação permanete, como o rio Tiete e Pinheiros. 3° Nossa carga tributária é pesada para o produtor que paga ICMS na energia elétrica e óleo diesel e quando vamos pegar o crédito de icms na arrecadação fazendária demora até 3 anos para analisar cada processo. 4° A legislação trabalista e os ´fiscais" digo juízes, fiscais e outros nos tratam como senhores de escravos e uma verdade nossa não vale vinte mentiras dos empregados e seus advogados. Tal legislação é facista criada por Getulio Vargas e até hoje não foi revista para as novas demandas de um mundo globalizado. 5° Nós não queremos dinheiro emprestado e sim uma politica agrícola que inexiste nesse nosso Brasil. Não queremos 72 bilhões de reais para agricultura que nunca chega aos agentes financeiros e quando chega é pouco e fora de epoca. Nessa tal de politica agrícola deve ser mais ou menos assim senadora: No mês de abril de cada ano todo produtor deve informar a intenção de plantio e qual cultura e produtividade esperada. No mês de junho o órgão governamental do setor deve orientar cada produtor de quantos hectares ele deve plantar da cultura desejada para não ocorrer oferta excessiva de produção e ocorrer estoques sem necessidade. A área que vai ficar ociosa não deve de maneira nenhuma ser desapropriada para reforma agrária nem ser cultivada. Assim, na área que o produtor plantou ele terá certeza que vai ter lucratividade para se manter na atividade. No mês de setembro os recursos devem já estar disponíveis para o setor rural e no momento do credito em conta corrente vai ter um seguro rural que cubra eventuais problemas como seca, granizo, geada ou outros fatores climáticos. Essas, senadora, são algumas idéias para a senhora pensar, pois pela reportagem que li acima, a senhora está a um passo de fazer como o saudoso presidente Fernando Henrique Cardoso, que quando questionado por um reporter sobre o aumento da carne de frango ter subido em função do aumento da soja no mercado internacional, não se fez de rogado e logo soltou a joía: " o frango nacional não deve comer soja importada e sim soja produzida no Brasil". Eu desejo para a senhora um bom mandato, um 2009 cheio de trabalho para defender um setor totalmente desunido e totalmente martirizado nesse Brazil com Z. Obrigado pela atenção. |
JOSEPH CRESCENZIITAIPÉ - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE CAFÉ EM 19/12/2008
É refrescante ver um novo líder da classe produtora demonstrar com clareza que entende de nossos problemas. Esperamos ver as soluções implementadas.
A sustentabilidade é composto do Tripé formado quando a produção é Socialmente justo, Ecologicamente correto e o fator sempre esquecido de ser Economicamente viavel. Com tantos tributos "sociais" e regras ambientais, o economicamente viavel fica sendo o pé que cai. |
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