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Clínica do Leite e MilkPoint oferecem cursos sobre gestão

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 01/10/2003

6 MIN DE LEITURA

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Interessados podem optar por versões online ou presencial

A partir de novembro, o MilkPoint, em parceria com a Clínica do Leite, da ESALQ/USP, realizará mais quatro módulos do curso presencial MDA (Master Dairy Administration), iniciado em junho, além do Curso Online sobre Gestão da Rotina em Fazendas de Leite, que se inicia em 15 de outubro.

A partir do modelo gerencial implantado na Fazenda Colorado em 1995, o curso tem o objetivo de transferir aos alunos as técnicas desenvolvidas na universidade que podem melhorar a produtividade do rebanho, como informou Paulo Fernando Machado, coordenador da Clínica e professor do Departamento de Zootecnia da ESALQ/USP. "São basicamente técnicas de gestão de rotina da atividade, protocolos a respeito dessas rotinas e indicadores para verificar o alcance das metas propostas", explicou.

O modelo, conforme o veterinário Sérgio Soriano, gerente da Colorado, prevê a participação de todos, faz com que as pessoas se comprometam com os resultados, facilita a maneira de dar idéias e responsabilizar-se por elas. "Uma idéia é discutida entre todos, valorizando as opiniões das pessoas que mais entendem do trabalho, ou seja, aquelas que o realizam. Em vez de achar um milagre, descobrimos o que dificulta, o que facilita. Quando as pessoas têm oportunidade de participar, entendem porque fazem e porque devem fazer. São muito mais donas do negócio que o proprietário", afirmou.

Entre os benefícios alcançados na fazenda desde a implantação do sistema de gestão, Soriano destacou aumento de produtividade de 22 para 34 litros (média anual), pouca rotatividade de funcionários, redução de mortalidade e aumento da eficiência reprodutiva. "Isso acontece porque valorizamos as pessoas e elas crescem, coordenam os módulos, têm mais autonomia e responsabilidade, dividem tarefas, trabalham mais felizes, respondem melhor às propostas. Aqui, não é o salário que segura o pessoal", justificou.

Machado revelou que o principal problema que as fazendas têm está relacionado à rotina. "O que pretendemos com o curso é passar técnicas de manejo e rotina que facilitem o trabalho, ensinando como elaborar os protocolos de rotina, como avaliar se têm sido bem-executados, como trabalhar com indicadores, que técnicas de motivação empregar para fazer com que os protocolos sejam executados", disse, afirmando que são ações extremamente simples, fáceis de aprender. "Basicamente, o que se ensina é como tornar-se organizado e organizar a fazenda", continuou.

No entanto, reforçou que não é um modelo pronto: "Ensinamos a pescar. Não temos como determinar o conteúdo do protocolo, apenas como elaborá-lo. Cada fazenda tem o seu, seja pequena ou grande, com pasto ou confinamento".

Na opinião do professor, a parceria entre Clínica do Leite e MilkPoint é interessante à medida que a universidade tem a informação técnica, a qual não tem valor algum se não for transferida. "O que o MilkPoint propicia é a transferência de tecnologia aos alunos por meio do site ou da reunião das pessoas, facilitando esse processo, levantando pessoal, colocando-o em contato conosco. Sem isso, as pessoas não saberiam da existência da Clínica e nós não saberíamos a quem transferir esse conhecimento. Não adianta os dois quererem e não se conhecerem", argumentou.

Laerte Cassoli, agrônomo e gerente da Clínica do Leite, informou que a intenção é manter esse contato com os alunos pós-curso, pelo menos uma vez por ano, para atualização, em forma de workshop. "Por ser uma mudança de paradigma, muitos alunos têm aplicado, mas com dificuldades, devido às novidades. Demora um pouco para assimilar. Entretanto, mesmo que não seja possível implantar tudo ou que os reflexos na propriedade não sejam exatamente como imaginaram, ficam satisfeitos com as mudanças", comemorou.

Como apoio, observou que a Clínica tem uma série de ferramentas - softwares, laboratório de análise de leite, entre outros - que continuam a ser usadas depois do curso.

Cassoli ressaltou que o curso foge dos tradicionais, geralmente técnicos: "Seu enfoque é diferente, muito mais na gestão da fazenda, em como organizar, em avaliar. Outros setores já aplicam isso há muito tempo, especialmente as indústrias, o que não era feito em fazendas até então. Alguns participantes, industriais que agora têm fazenda de leite e que implantavam sistema de qualidade da empresa, ficaram surpresos quando viram que podiam trabalhar com gestão na propriedade".

Avaliação

"O melhor curso que fiz na vida". Essa afirmação da zootecnista Cristiane Viude Fernandes Sevilla confirma o retorno que Cassoli teve dos alunos até hoje. "Fiz dois módulos - Gestão de Rotina e da Inovação -, os quais me proporcionaram um crescimento profissional muito grande, alterando algumas idéias que trazia desde a faculdade, principalmente em recursos humanos, pessoas, o que não aprendemos na escola. É impressionante essa forma de enxergar uma propriedade", completou, dizendo que despertou para o fato de os funcionários, às vezes, não verem o trabalho como algo agradável, como crescimento.

Como resultado do curso, Cristiane informou que, ao lado do também zootecnista Juan Carlos Sevilla Ucheli e de outros alunos, planeja aplicar o conhecimento em um projeto com produtores da região de São José do Rio Preto, com média de 700 a 800 litros, com o objetivo de sensibilizá-los sobre a importância de aplicação de um sistema de gestão e encarar isso como investimento. "Só ficará quem fizer algo profissional. Há um futuro promissor", vislumbrou.

Ucheli tem recomendado o curso a colegas de serviço. "O MDA dá crescimento profissional e visão ampla do que a pecuária e os técnicos têm precisado. Tem-se trabalhado a técnica, que se consegue até de graça, mas muitas vezes não dá certo por causa da ausência de gestão. Sem saber o que é gestão, sem procedimento, pode-se até ter idéia, mas é difícil. E o MDA já tem um procedimento a seguir. Não temos de inventar nada. Além disso, se o aluno não for da área de leite e quiser aplicar em outra, os dois primeiros módulos são básicos. Vale a pena", incentivou, destacando que considera seu trabalho superior devido a esse conhecimento. "O leite saiu na frente, quem não acreditava no leite, agora, terá de ouvir", acrecentou.

Versão Online

Machado e Soriano também estão envolvidos no curso online "Gestão da rotina em fazendas de leite", que terá duração de 70 dias.

Nas sessões de bate-papo de que participará, Soriano acredita que surgirão questões relativas a respostas no dia-a-dia da fazenda, à parte administrativa da gestão. Problemas com funcionários, como motivá-los e mantê-los motivados, o que fazer diante de recusa a tarefas - demitir ou retreinar - são os assuntos que ele espera discutir com os alunos.

Na opinião de Gabriela Fazio, coordenadora de cursos online da AgriPoint, empresa que possui os sites MilkPoint e BeefPoint, a maior vantagem do formato online é a otimização do tempo, uma vez que não há a necessidade de deslocamento até o local do curso e o aluno pode encaixar o treinamento na sua rotina de trabalho, a chamada aprendizagem em serviço. O custo mais baixo é conseqüência desta facilidade, garantindo acesso a um público mais amplo. A AgriPoint já treinou mais de dois mil alunos em sua plataforma de treinamento online, incluindo técnicos, produtores, estudantes e o pessoal corporativo.

Na opinião de Machado, o ideal seria os alunos fazerem os dois cursos - online e presencial -. "O online tem maior facilidade, devido à distância, mas o presencial oferece interação maior entre alunos e professor. Cursando os dois, as pessoas poderiam resolver as dúvidas pessoalmente, o que possibilitaria um aprendizado muito melhor", justificou.

Clique aqui para mais informações e inscrições nos módulos presenciais

Clique aqui para mais informações e inscrições no curso online sobre Gestão da Rotina em Fazendas de Leite

Fonte: Mirna Tonus, da Equipe MilkPoint

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