Chile: Soprole investe para consolidar sua posição

Publicado por: MilkPoint

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Com o objetivo de seguir consolidando sua posição interna, a companhia de lácteos Soprole, subsidiária da gigante neozelandesa Fonterra, investirá US$ 15 milhões neste ano para fortalecer sua operação. Tudo isso dentro do marco de um desempenho que permite prever um faturamento de US$ 325 milhões para este ano, cerca de 7% a mais do que em 2004. Além disso, de acordo com o estimado pelo presidente e gerente geral da empresa, as exportações chegarão a US$ 24 milhões, ou seja, 50% a mais do que no ano passado.

A empresa, que lidera o setor em recepção de leite e vendas no mercado de lácteos, movimentando cerca de US$ 700 milhões, está com vários projetos em vista. Todos os planos têm um fio condutor bem definido: fazer com que o Chile se torne um exportador de leite e seguir consolidando a posição da companhia no mercado interno.

O gerente geral da Soprole, Francisco Gana, disse que o verdadeiro desafio é posicionar o Chile como um país que põe no mercado mundial produtos de ótima qualidade.

Neste sentido, ele destacou o potencial do setor, estimando que, dentro de 10 anos, as exportações deverão somar US$ 300 milhões. O objetivo da empresa não é menor, já que a meta inicial é captar entre 15% e 30% neste valor.

Por isso, a Soprole começou a exportar produtos com valor agregado e a novos destinos, o que se soma aos crescentes envios de queijos ao mercado mexicano. Assim, na semana passada, a empresa exportou creme de leite para bater e leite fluido para Guatemala e Curaçao, assim como tinha vendido manteiga em mini-potes no início do ano.

Para o presidente da Soprole, Jose Luis Letelier, a estratégia exportadora tem três eixos principais, que são incentivar a produção de baixo custo para aumentar a competitividade do país, gerar capacidade de processamento em suas plantas e desenvolver um modelo exportador.

A empresa está investindo para sustentar estes planos e, segundo os executivos, este ano investirá US$ 15,2 milhões para melhorar suas plantas. Deste modo, US$ 3 milhões foram colocados na torre de secagem da planta de Los Lagos e na ampliação da capacidade de produção de queijos. Além disso, US$ 5,2 milhões foram investidos na torre de secagem de Osorno, que deverá entrar em operação no final do ano, e US$ 2 milhões na produção de manteiga. Adicionalmente, a empresa tem um valor de US$ 5 milhões para a manutenção da capacidade instalada.

Atualmente, a empresa aguarda a aprovação de uma nova torre de secagem de leite, pois projeta que até o final do ano a demanda interna e as exportações ocuparão toda a capacidade instalada. Além disso, os executivos disseram que estão com um projeto para responder aos requerimentos ambientais surgidos na planta de Los Lagos.

Dentro de toda esta estratégia se destaca também a compra dos campos experimentais na X Região, onde trabalharão para encontrar o modelo de produção mais eficiente para o país. Isso porque, segundo Letelier, a empresa não busca uma política de produção própria de leite nem integrar-se verticalmente, mas sim "trazer benefícios ao desenvolvimento do setor lácteo mediante nossa experiência de laboratório".

Fonte: Diário Financiero (por Karina Ferrando C.), adaptado por Equipe MilkPoint
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