Chile: Parmalat paga dívidas e tem plano de expansão
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O gerente geral interino da companhia, Gonzalo Rojas, disse que na semana passada a Parmalat Chile pagou US$ 6 milhões em dívidas. Deste valor, US$ 2,5 milhões foram para os produtores de leite, com o que cobriu 100% das dívidas que tinha com eles e cuja falta de pagamento tinha gerado um forte desabastecimento de leite, que afetou a filial chilena.
A participação da Parmalat no mercado de lácteos do Chile caiu de 7% antes do escândalo financeiro, para 1%. Por isso, agora que os envios de leite se normalizaram, a aposta é de retomar sua posição até o final do ano.
No entanto, a empresa está decidida também a reconquistar seus consumidores. Para isso, está preparando uma forte campanha publicitária que lhe permita se re-posicionar, especialmente no segmento light, onde tinha uma forte presença no Chile. Como a idéia é fazer uma fusão entre a Parmalat e a Calán - que também é de Liliana Solari -, o grupo contratou a McKinsey para aproveitar as máximas eficiências da união.
Um dos grandes objetivos é chegar a resultados positivos durante o próximo ano, já que atualmente tanto a Parmalat como a Calán mostram perdas. Além disso, a idéia é aumentar as vendas que, neste ano, chegarão a US$ 40 milhões, para US$ 70 milhões até o final do próximo exercício, disse Rojas. Com isso, a empresa espera abocanhar pelo menos 10% do mercado leiteiro do Chile em 2005.
Solari está interessada em ficar com os ativos da Parmalat no Uruguai, ainda que isso dependa da forma como a venda será realizada.
Fonte: El Mercurio (por Andréa Sierra), adaptado por Equipe MilkPoint
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