Chile: lácteos crescerão 8% após 6 anos de estagnação

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As indústrias de lácteos do Chile registrarão um crescimento em suas vendas no mercado nacional de 7% a 8% em 2005, segundo o presidente da Associação das Indústrias Lácteas (Asilac), Patricio Lyon. A Asilac agrupa empresas como Soprole - subsidiária da neozelandesa Fonterra -, Vialat - Parmalat, Calán e Copalca -, Watt's e Nestlé. Este crescimento virá após um período de estagnação de cerca de seis anos. Segundo Lyon, é difícil determinar o valor exato do mercado nacional, mas este está em torno de US$ 800 milhões.

Lyon explicou que esta alta pode ser explicada, em grande parte, pelo aumento no consumo de lácteos na população chilena e, sobretudo, pelo crescimento econômico do país, já que os ciclos econômicos estão diretamente relacionados com a demanda de produtos lácteos.

Apesar de não ter havido mudanças significantes nos principais participantes do setor, Lyon destacou que houve a entrada de novos produtores e que "se está re-potencializando o mercado, o que antecipa o desenvolvimento importante da oferta produtiva" e disse também que, neste ano, estima-se um crescimento da ordem de 8% a 10% na produção leiteira nacional que, no ano passado, chegou a 2,195 bilhões de litros.

No entanto, o crescimento do mercado interno continua sendo uma preocupação para o setor e uma das metas é superar o atual consumo per capita de 130 litros anuais, enquanto em países como a Argentina, o consumo per capita é de 200 litros por ano.

Outro desafio para a indústria de lácteos do Chile é ser competitiva no mercado externo, segundo Lyon. "Durante este ano, as exportações crescerão 30%, superando os US$ 120 milhões". Estima-se que as exportações ultrapassarão o volume de 350 milhões de litros equivalentes, sendo os principais produtos os queijos e o leite condensado e os principais mercados, México (58%), Cuba (10,2%) e Peru (6,6%).

"Há uma tendência de redução dos subsídios a esta indústria, tanto na União Européia (UE) como nos Estados Unidos, e, reduzindo a influência dessas nações, temos maiores possibilidades no exterior". Por isso, os investimentos da indústria têm sido focado no aumento da capacidade produtiva e na elevação da capacidade processadora com novas instalações.

Fonte: Diario Estrategia, adaptado por Equipe MilkPoint
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