Cemil lança leite longa vida orgânico no mercado

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A cooperativa mineira Cemil anunciou que será a primeira a colocar à venda no mercado leite longa vida orgânico certificado pelo Instituto Biodinâmico (IBD). A industrialização do produto teve início nesta semana e as primeiras embalagens devem estar à venda em supermercados da zona sul do Rio de Janeiro na segunda-feira, de acordo com o presidente da cooperativa, João Bosco Ferreira.

Dez fazendeiros ligados ao laticínio Taigor's, de Uberaba, estão fornecendo três mil litros por dia de leite orgânico para a Cemil, que tem fábrica em Patos de Minas. O IBD levou mais de um ano e meio para certificar que nenhum tipo de produto químico é utilizado na criação do gado nestas fazendas. A certificação da fábrica da Cemil demorou um ano para ser concluída.

A expectativa da cooperativa é chegar a uma produção de dez mil litros por dia de leite orgânico. O prazo para atingir a meta, porém, dependerá do processo de certificação de outros produtores da região de Patos de Minas interessados em fornecer para a Cemil. "O processo de certificação é muito demorado", justificou o presidente.

A Cemil pretende colocar o produto à venda em apenas três centros: Rio, São Paulo e Belo Horizonte. Dependendo do aumento da produção e da aceitação no mercado, poderá distribuir também para capitais da região sul.

Com preço 100% mais alto que o do longa vida comum, o litro do leite orgânico chegará aos supermercados por mais de R$ 3,00. O maior incentivo para os produtores é o preço: até R$ 0,85 por litro. Este valor é cerca de R$ 0,30 mais alto do que o preço pago pelo leite comum.

Reunindo quatro cooperativas mineiras, a Cemil processa 200 mil litros de leite por dia. A expectativa para 2004 é alcançar um faturamento da ordem de R$ 105,00 milhões. A cooperativa, que já exportou leite longa vida para a China, pretende construir em 2005 uma fábrica de leite em pó e dar continuidade ao programa de exportação. As vendas para a China foram suspensas em conseqüência de dificuldades de transporte. O investimento estimado para a fábrica é de cerca de R$ 25,00 milhões.

A Central já encaminhou um projeto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) que possui uma linha de crédito específica para cooperativas de produtores, a chamada Prodecoop.

Fonte: Valor OnLine (por Ivana Moreira) e Estadão/Agronegócios (por Raquel Massote), adaptado por Equipe MilkPoint
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