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Busca por cidades grandes dificulta sucessão no campo

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 16/04/2014

3 MIN DE LEITURA

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O desafio da sucessão familiar preocupa, tanto quanto os empresários das cidades, os fundadores do negócio rural, que assistem ansiosos ao processo de contínua migração dos jovens seduzidos pela vida moderna nas áreas urbanas e a promessa de mais oportunidades de trabalho. O tema ganha espaço em Minas Gerais nas políticas de organizações ligadas ao agronegócio, a exemplo do SENAR MINAS, da Emater (Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do estado) e de instituições dedicadas à gestão empresarial, como a Fundação Dom Cabral e o Sebrae Minas. O foco da discussão sobre o destino das fazendas, antes concentrado nos empreendimentos estruturados, passou a envolver as pequenas propriedades rurais.

As estatísticas mais recentes não deixam dúvidas quanto à atualidade do tema. De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a população rural respondia por 16,2% do total em 2001, universo que diminuiu para 15,17% em 2012, enquanto os moradores urbanos saíram de 83,88% para 84,83% nos 12 anos comparados. A parcela de jovens de 15 a 24 anos que moravam no campo era de 4,99 milhões em 2012, 4,7% a menos na comparação com o início da série.

Em Minas, o movimento não foi diferente: a população urbana aumentou sua cota de 83,4% em 2001 para 84,5% em 2012, ao passo que a do campo recuou de 16,6% para 15,5% na mesma base de comparação.

Os jovens das áreas rurais de 15 a 24 anos formavam um grupo de 14,8% da população estadual em 2012, ante os 17,6% no começo dos anos 2000. Embora a queda da taxa de fecundidade no Brasil já indicasse uma participação menor da juventude, os dados sugerem que pode ter havido um deslocamento dos jovens do meio rural, como observa a supervisora de informações do IBGE em Minas, Luciene Longo.

Há estimativas de que dos 5,2 milhões de estabelecimentos rurais no país, 1,5 milhão, ou seja, quase 29%, foram obtidos por herança, motivo a mais para fortalecer o debate sobre os sucessores nas famílias de produtores rurais. A questão permeia o setor como um todo, dos filhos dos trabalhadores aos empresários estruturados, segundo a professora da Fundação Dom Cabral Maria Teresa Roscoe, da área de desenvolvimento de acionistas e empresas familiares. “As consequências de um esvaziamento no campo podem acarretar desde a descontinuidade das empresas à necessidade de maior uso de tecnologia para substituir a mão de obra e a perda de conhecimento num setor vital para o desenvolvimento do país”, alerta.

Família unida – Na tentativa de impedir que Fernando Cássio de Andrade, Fábio Júnior Rabelo e Flávio de Andrade deixassem a propriedade para procurar trabalho nas fábricas da região, Antônio repartiu a terra para incentivá-los a continuar na lida com o gado e a plantação. “Eu até arrendei pedaços de terra. Vale a pena trabalhar no campo e fiquei muito satisfeito de poder plantar com meus filhos e instalar a irrigação com eles”, afirma. A assistência dos técnicos da Emater-MG e a crença de Fernando e Fábio na possibilidade de o negócio prosperar foram fundamentais para a família permanecer unida.

As mudanças na propriedade nos últimos cinco anos transformaram o dia a dia dos irmãos. Fernando e Fábio agora são donos do negócio próprio, servido de caminhão, trator e carro. A horta irrigada se estende em 3 hectares e o leite é resfriado em equipamento apropriado na propriedade rural. A casa que construiu na fazenda é motivo de orgulho para Fernando, aos 30 anos. “Antes, só havia o terreno e dois canteiros de horta, e pensei em sair, porque a renda não compensava”, conta. Falta convencer o irmão mais novo, Flávio, a investir na fazenda.

Notícia do Conselho Nacional do Café Adaptada pela Equipe AgriPoint

Sucessão Familiar na Agropecuária

Com o objetivo de auxiliar produtores e seus familiares a se planejarem para o momento de sucessão dos negócios, a AgriPoint está trazendo em sua programação uma nova edição do Curso Online “Sucessão Familiar na Agropecuária”. O curso já está em sua quarta edição e tem ajudado diversas famílias a discutirem um assunto fundamental para garantir que o sucesso de anos de trabalho das gerações atuais se perpetue.

 

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LUAN MATHEUS KIRSTEN

PATO BRAGADO - PARANÁ - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 22/04/2014

Bom dia Rogério. Gostei da sua observação sobre o fato de hoje em dia nem se encontrar mais escolas no meio rural. Isso exemplifica tudo. A vida no campo é para quem tem vocação mesmo, e seria bom uma política de apoio de verdade ao produtor rural para incentivar quem ainda se dedica a agricultura.

Um abraço.
ROGÉRIO SUELLA

MARILÂNDIA - ESPÍRITO SANTO - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 20/04/2014

Da mesma forma que os agricultores migram pra Cidade os filhos de empresários que se dizem preocupados com isso podem da mesma forma migrarem pro interior formando suas fazendas.

   A maioria dos moradores urbanos tratam os agricultores como uma verdadeira planta não reconhecendo as grandes dificuldades como trabalho pesado, falta de incentivo, preconceito, falta de recursos, achando que eles tem que ficar fixado na terra como se fosse um pé de café por exemplo.

   Na minha opinião o governo teria que fazer um fomento para moradores urbanos buscarem tentar um novo empreendimento na agricultura, fazer reforma agrária, subsidiar casas dentro das propriedades rurais, pois o que vejo é só casas populares dentro das Cidades. Antes existiam escolas nos interiores e até isso não existe mais, para estudar os filhos de agricultores tem que se locomover nos centros urbanos e desde criança já começam a sentir o gostinho da comodidade que existe no meio urbano incentivando a sair da roça.

   Os moradores urbanos que acham que agricultura é uma grande oportunidade de negócio devem incentivar seus filhos a irem morar no interior e seguir o ramo de agricultor mudando esta atual estatística de êxodo rural.

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