Brasil e China estão em fase final de negociação para abertura das exportações de material genético e bovinos em pé para o país asiático. Representantes do Mapa e do governo chinês reuniram-se na China para discutir questões técnicas sobre as vendas externas de vários produtos, incluindo sêmen e embriões, bovinos, eqüinos, produtos lácteos e pintos de um dia.
O encontro entre os dois departamentos de sanidade animal, realizado no final de maio, foi o primeiro passo para criação do protocolo sanitário entre ambos. Atualmente, os pecuaristas brasileiros não podem exportar bovinos e material genético para o país oriental por falta de regras sanitárias relativas às vendas externas.
Inicialmente, o Mapa deve solicitar à China autorização sanitária oficial para a exportação de produto específico da lista, conforme recomendação dos técnicos chineses. Caso o pedido seja aceito, os orientais farão análise de risco e inspeção de campo para depois assinarem o Protocolo Sanitário.
De acordo com o Mapa, no caso de produtos lácteos não há necessidade de requisição formal. Apenas é necessária a etiquetagem (label), que deve ser providenciada pelo importador chinês.
No caso da comercialização de material genético e de bovinos vivos, o gerente do consórcio de exportação BCG (Brazilian Cattle Genetics), Gerson Simão, alerta que será preciso identificar parceiros na China interessados em levar a genética dos animais zebuínos para lá. "A China precisa suprir a grande demanda por leite. Eles têm muito interesse em levar genética de raças leiteiras, principalmente à região sul, onde as temperaturas são mais elevadas e ideais para criação de zebu", informou Simão.
As negociações para firmar protocolo sanitário entre os dois países se arrastam por 2,5 anos. O primeiro produto a ser exportado pelo Brasil pode ser embrião. Em setembro, representantes do BCG, participam de feira agropecuária na China, quando iniciarão os contatos para a exportação de material genético zebuíno.
Fonte: Diário Popular/RS, adaptado por Equipe MilkPoint
Brasil negocia abertura de exportações para China
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CARLOS EDUARDO VIEIRA QUEIROZ
CAMPO GRANDE - MATO GROSSO DO SUL - TRADER
EM 24/06/2005
Boa noticia!
Existe uma grande expectativa na assinatura deste protocolo sanitário não só com a China bem como vários outros países potenciais compradores da avançada genética brasileira de produção de carne a pasto. Neste contexto nossas raças tais como Gir, Guzerá, Girolando e outras terão uma valorização no que tem relação a sua procura e importância.
A América Central bem como países africanos também esperam poder ter acesso a nossos produtos.
Esperaremos por notícias sempre animadoras e que os empresários brasileiros do setor fiquem atentos as oportunidades de negócios e não as deixem passar.
Carlos E. V. Queiroz
Zootecnista/Trader
Existe uma grande expectativa na assinatura deste protocolo sanitário não só com a China bem como vários outros países potenciais compradores da avançada genética brasileira de produção de carne a pasto. Neste contexto nossas raças tais como Gir, Guzerá, Girolando e outras terão uma valorização no que tem relação a sua procura e importância.
A América Central bem como países africanos também esperam poder ter acesso a nossos produtos.
Esperaremos por notícias sempre animadoras e que os empresários brasileiros do setor fiquem atentos as oportunidades de negócios e não as deixem passar.
Carlos E. V. Queiroz
Zootecnista/Trader