Brasil e Argentina fecham acordo sobre leite em pó
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Meziat falou que o acordo teve boa receptividade pelos dois lados. Ele ressaltou que, caso não houvesse o acordo, o Brasil poderia aplicar um direito antidumping por 5 anos, gerando um confronto, em sua opinião, desnecessário, entre os dois mercados. "Este acordo será só por três anos, e este será o último. Ou seja, daqui a três anos, ele acaba, e deixa de existir o contencioso entre os paises, que é vantagem para a Argentina. E para o Brasil, que passará a viver dentro de um clima de acordo, saindo de um clima de confronto. Mas a grande vantagem é o prazo de preços", afirmou Meziat.
Segundo o diretor, a indústria brasileira não perde, sendo que o exportador argentino atuará dentro de um compromisso, cumprindo determinados parâmetros. No acordo do leite, além do referencial de preços, Meziat destacou que será criada uma comissão de monitoramento, envolvendo todos os países produtores de laticínios no âmbito do Mercosul. "Este acordo é um embrião apara um acordo setorial de reciprocidade, em que todos produtores vão chegar a um denominador comum, dentro da união aduaneira", disse o diretor.
O processo antidumping contra a Argentina foi feito em 2000. Esse tipo de investigação serve para verificar se determinado exportador está vendendo algum produto com preços artificialmente baixos, que causam dano à produção local. Pelas regras da OMC, se for comprovado que um país está vendendo com dumping e causando danos à indústria doméstica do país importador, este fica autorizado a impor medidas compensatórias.
Fonte: Mapa, adaptado por Equipe MilkPoint
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