Brasil conquista espaço em 13 novos países

Publicado por: MilkPoint

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Os produtos lácteos nacionais - leite em pó, leite condensado e queijos - conquistaram 13 novos países, considerando os últimos 12 meses. Isso significou um adicional de US$ 638,1 mil em receita e 347,1 toneladas extras ao final do mês passado, que somou US$ 8,6 milhões e remessas de 5,27 mil toneladas de produtos.

Segundo a CNPL, Comissão Nacional de Pecuária de Leite, e a CNA, Confederação da Agricultura e Pecuária, os novos compradores de leite em pó são: Egito, Senegal, Costa do Marfim, Vietnã, Libéria, República Centro-Africana, República Democrática do Congo, Japão e Guiana Francesa. Os novos clientes de leite condensado são a Polinésia Francesa e o Japão, e para os queijos: República Dominicana e Equador.

Um fato curioso da análise é que a Nova Zelândia, maior produtora e exportadora de lácteos do mundo, adquiriu 106 toneladas de leite condensado, que renderam ao Brasil US$ 84 mil ao longo desses 12 meses.

"Temos produtos diferenciados, como o leite condensado, que não é fabricado em todos os países com tradição na área de lácteos", argumenta o presidente da CNPL/CNA, Rodrigo Alvim.

Previsão do balanço comercial de 2005

No entanto, apesar da conquista das novas praças e do avanço de 254,4% na receita obtida, publicado anteriormente no MilkPoint, com os embarques de lácteos no primeiro bimestre totalizando US$ 20,12 milhões, o resultado final foi deficitário (para ver o artigo clique aqui) .

"As exportações de lácteos estão em crescimento, mas a valorização do real frente ao dólar permitiu o aumento das importações", lembra Alvim.

Ainda em relação ao câmbio e às expectativas para o fechamento do ano, Alvim afirma que a Comissão mantém, por enquanto, as projeções de avanço do superávit conquistado pela primeira vez no ano passado, de US$ 11,5 milhões.

"Estamos trabalhando com a expectativa de crescimento de 4,5% da produção nacional para 24,5 bilhões de litros e de avanços de, respectivamente, 28,5% nas importações e de 55,8% nas exportações. Traduzindo isso em números, estimamos comprar 450 milhões de litros e embarcar 600 milhões de litros. Ou seja, um 'superávit' de 150 milhões de litros", disse o executivo.

Alvim destacou ainda a importância de ações como a adoção de novo compromisso de preços mínimos de importação de leite em pó firmado com indústrias da Argentina, no final do mês passado, para a manutenção dos resultados positivos registrados pela cadeia láctea nacional.

Fonte:DCI (por Giseli Cabrini), adaptado por MilkPoint
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