Na nova modalidade, o Banco do Brasil passará a fazer o papel de comprador da CPR, valendo-se de recursos livres e da exigibilidade da poupança rural, o que permitirá a prática de redução significativa nos custos para o produtor rural, que ficarão entre 1,5 e 1,7% ao mês.
A expectativa do Banco é que, na safra 2004/2005, sejam realizados negócios com CPR no valor total de R$ 4 bilhões, sendo R$ 3 bilhões na nova modalidade de aquisição, e R$ 1 bilhão mediante concessão de aval.
CPR CHEGA AOS 10 ANOS
No próximo dia 22, a CPR - Cédula de Produto Rural estará completando 10 anos.
A CPR foi criada inicialmente apenas prevendo a entrega física de produto (CPR Física). A partir de 2000, com a criação da CPR Financeira, foi dado um grande impulso na sua aceitação pelo mercado, com a entrada de fundos de investimentos, bancos e outros investidores, fazendo com que o título se tornasse importante alternativa/complemento ao crédito rural.
O Banco do Brasil concedeu aval em CPR desde a sua criação, e agora passa a atuar também com a aquisição direta, visando direcionar recursos do mercado, a custos razoáveis, para o atendimento das necessidades de financiamento de seus clientes produtores que extrapolam os tetos dos recursos controlados do crédito rural.
Estima-se que o volume de CPR, com aval bancário ou não, utilizado a cada safra, esteja na ordem de R$ 15 bilhões, cerca de 15% das necessidades de recursos a cada ano agrícola e pecuário.
Desse total, o Banco do Brasil atualmente avaliza ou adquire cerca de R$ 3,5 bilhões/ano.
A tabela abaixo traz a quantidade de CPR concedidas pelo BB nesses 10 anos.

Fonte: Assessoria de Imprensa, adaptado por Equipe MilkPoint