Batávia cresce e mantém planos de investimentos
Publicado por: MilkPoint
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O objetivo principal é ampliar a participação das marcas Batavo e Parmalat em derivados lácteos. Juntas, as duas detêm 15% do mercado e ocupam o terceiro lugar, atrás de Nestlé e Danone. A meta é chegar a 20% em três anos.
Como parte dessa estratégia, a Batávia colocou o pé no acelerador em sua política de lançamentos. Para 2004, estão programados 40 novos produtos, com investimento total de R$ 4 milhões em desenvolvimento e divulgação, com foco em itens de maior valor agregado, como sobremesas e leites especiais.
Mudanças
Uma das principais mudanças foi realizada na área de logística. A Batávia assumiu a distribuição dos seus produtos no Brasil, até então compartilhada com a Parmalat. A alteração, segundo Fay, possibilitou um corte de 15% no custo logístico, o que representou um impacto de 3% sobre o faturamento líquido. "Antes os nossos produtos tinham que seguir até os centros de distribuição da Parmalat. Agora os pontos de saída são as próprias fábricas".
As duas unidades de produção da Batávia, localizadas em Carambeí (PR) e Concórdia (SC), também tiveram mudança no mix de produtos. A empresa transferiu para a fábrica paranaense as linhas de manteiga e de doce de leite que eram feitas da unidade de Concórdia (SC), que passou a se concentrar exclusivamente na produção de leite.
A Batávia processa 18 milhões de litros de leite por mês, em uma cadeia que leva 12 dias desde a produção do leite até a colocação do produto nas gôndolas. Do seu portfólio de produtos, 70% são da área de refrigerados e 30% do setor de leite.
Parmalat
O presidente executivo da Parmalat do Brasil, Nelson Bastos, diz que vê com serenidade o processo em relação à Batávia. "Não há um precedente na justiça brasileira em que um sócio majoritário tenha sido destituído de uma sociedade anônima", afirma ele, que desde abril está conduzindo o processo de reestruturação da companhia no país. Para o executivo, o fato de a Parmalat estar recuperando seus antigos níveis de operação reforça ainda mais a tese de que a empresa deverá obter uma decisão favorável até o julgamento em última instância.
"Embora os motivos que levaram à ação da Batávia se justificassem na época em função da aparência de caos da situação da Parmalat, hoje a companhia está em franco processo de recuperação, com suas nove fábricas em operação, com o fim dos processos de demissões e com a retomada total da distribuição dos produtos no varejo e do crescimento dos volumes de compra de leite", justifica Bastos.
De acordo com ele, o consumo, que chegou a cair para 12 milhões de litros em fevereiro, durante o auge da crise, cresceu para 43 milhões de litros em agosto. O montante ainda é inferior ao de janeiro que, por conta da safra, chegou a 56 milhões de litros. "Mas os volumes estão crescendo", diz.
Fonte: Gazeta Mercantil (por Cristina Rios), adaptado por Equipe MilKpoint
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