Bahia: governo, produtores e indústrias querem desenvolver atividade leiteira

A atividade leiteira na Bahia pode ganhar a partir de agora um novo impulso. No dia 2 à noite, durante a Fenagro, os secretários da Agricultura, Pedro Barbosa e de Combate à Pobreza, Clodoveo Piazza, assinaram o Plano de Ações Integradas para o Fortalecimento da Cadeia Produtiva do Leite, juntamente com o secretário-executivo do Ministério da Agricultura, José Amaury Dimarzio, e diversos representantes de entidades do setor.

Trata-se de um novo modelo de ação para concentrar os recursos e trabalhos para o desenvolvimento do arranjo produtivo, que tem à frente a Secretaria da Agricultura (Seagri), em parceria com as secretarias de Combate à Pobreza (Secomp), da Indústria e Comércio (SICM), do Planejamento, Ministério da Agricultura, Associação dos Criadores da Bahia (Abac) e Sebrae. Também integram o plano o Banco do Brasil, Banco do Nordeste, cooperativas e universidades.

"Com este plano, vamos todos nadar na mesma direção, estabelecendo sinergia entre todas as representações participantes e, assim, conseguir melhores resultados", declarou Pedro Barbosa.

Ele destacou a cadeia agroindustrial do leite é hoje a principal empregadora do setor pecuário na Bahia, mas, desde a década de 90, passa por grandes oscilações e chegou quase à estagnação. Várias iniciativas foram tomadas para fortalecer o setor, principalmente pelo Governo do Estado, a exemplo do Pro-Leite, em 1997. O programa, envolvendo Seagri e Banco do Nordeste, introduziu matrizes melhoradas e adotou de tecnologias apropriadas para proporcionar o crescimento da produção.

"O que se propõe com esse termo de cooperação técnica é concentrar os esforços pontuais, evitando a pulverização de recursos técnicos, humanos e financeiros para fortalecer o setor", diz o coordenador de Estudos e Projetos da Pecuária da Seagri, Luiz Sande.

Presente à cerimônia, o secretário-executivo do Ministério da Agricultura, Amaury Dimarzio elogiou a iniciativa. "Envolver o setor produtivo, a indústria, entidades de pesquisa e o governo é o melhor caminho para alcançar bons resultados. Um dos grandes obstáculos hoje no setor é a sazonalidade, que com medidas estratégicas pode ser contornada", afirmou.

Fonte: Seagri