Argentina: SanCor otimista para 2005

A cooperativa SanCor, maior produtora e exportadora de lácteos do país, está olhando para o ano de 2005 com otimismo. Os dirigentes da cooperativa confirmaram que o processo de recuperação vai bem e que no ano que se inicia serão realizados investimentos para ampliar a capacidade de suas plantas.

"O setor de lácteos cresceu 17% a nível nacional, trazendo soluções às indústrias. A SanCor se beneficiou mais porque, ao longo da década de 90, investiu acima de US$ 200 milhões para estar em condições de melhorar a produção", disse o presidente da cooperativa, Miguel Altuna.

O panorama é animador, uma vez que se espera que a produção continue aumentando. "Hoje estamos processando 4,8 milhões de litros de leite por dia em média e esperamos que no mês de junho, ao fechamento do ano, possamos superar os 1,5 bilhão de litros de leite processado vendido".

A chave da recuperação da SanCor está nas exportações, já que o consumo interno, apesar de ter aumentado, continua baixo. "O setor de lácteos foi o que mais cresceu em matéria de exportações, com um recorde nacional de 250 mil toneladas e US$ 500 milhões".

Outro fato positivo para a cooperativa argentina foi o acordo comercial firmado com a maior cooperativa de lácteos da Nova Zelândia, Fonterra, que permitirá que a SanCor aproveite a capacidade logística da cooperativa neozelandesa para colocar commodities com sua marca própria no mercado externo.

Marca em alta

O gerente da SanCor, Jorge Strika, citou a recuperação da imagem da marca no mercado, graças à elaboração de novos produtos, a maioria dos quais ocupa o primeiro lugar em matéria de preferência dos consumidores.

Altuna defendeu o programa de investimentos que a empresa realizou ao longo da década passada. "Hoje vemos que a recuperação se realiza em parte porque o dinheiro estava disponível. Os investimentos foram bem feitos ou pelo menos foram necessários".

Fonte: El Colono, publicado em Lechería Latina, adaptado por Equipe MilkPoint