Argentina: La Sereníssima próxima de equacionar dívida de US$ 329 milhões

Publicado por: MilkPoint

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A empresa de lácteos da Argentina La Sereníssima deu na semana passada um passo importante para renegociar sua dívida de US$ 329 milhões. Para isso, a empresa melhorou sua oferta aos credores e conseguiu o sim de uma grande maioria deles, que detém 88,3% do passivo.

Como outros grandes estabelecimentos comerciais privados, a La Sereníssima tinha acumulado essa importante dívida durante os anos de convertibilidade da moeda argentina, quando o dólar era barato e a porta do exterior estava aberta. No entanto, depois da desvalorização, com a maioria da receita em peso, seu passivo se triplicou e a empresa passou a engrossar a lista das empresas endividadas.

No entanto, agora a empresa anunciou uma série de melhoras na oferta a seus credores que convenceu a maioria. Para o grosso de sua dívida, cerca de US$ 250 milhões, realizará uma troca de obrigações negociáveis: trocará os velhos papéis por novos, que serão registrados ante a Comissão de Valores dos Estados Unidos. Estes títulos de crédito vencerão em 2012 e não em 2014, como a empresa tinha proposto antes. Além disso, a La Sereníssima pagará juros de 8%, em vez de 7%, como sugerido antes.

Os restantes US$ 85 milhões do passivo serão pagos em dinheiro, com importante desconto de 40%. A companhia, assim, desembolsará de imediato US$ 51 milhões, economizando US$ 34 milhões.

Fontes da companhia disseram que, com base nesta oferta, "já se chegou a um entendimento com credores que representam 88,3% da dívida, com os quais firmamos um memorando de entendimento". Além disso, eles disseram que poderão acertar com os credores restantes antes de 24 de outubro, data que vence o prazo para aceitar a proposta.

O setor leiteiro na Argentina vive seu melhor ano desde a crise econômica. Pela primeira vez desde 1999 a produção de matéria-prima está crescendo, cerca de 17%. As exportações estão batendo recordes, com um salto superior a 70% com relação aos níveis de 2003. A chave foi a abertura de mercados não convencionais para o setor, como Argélia, Iraque e Venezuela, além dos altos preços internacionais de leite em pó, que superam os US$ 2.000 por tonelada.

Fonte: Clarín (por Matías Longoni), adaptado por Equipe MilkPoint
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