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A Argentina exportou 210,225 mil toneladas de produtos lácteos por um valor de US$ 415,433 milhões em 2004, até outubro, superando em volume e valor as exportações de todo o ano de 2003, quando foram registradas exportações de 168,448 mil toneladas por US$ 291,987 milhões, segundo dados do Serviço Nacional de Sanidade e Qualidade Agroalimentar (Senasa).
Deste total, as exportações de leite somaram 158,079 mil toneladas por US$ 318,476 milhões, com um aumento de 106% em valor e 74% em volume comparado com as exportações de janeiro a outubro de 2003, que foram de 90,879 mil toneladas por US$ 154,964 milhões.
Os principais destinos de exportação de leite foram Argélia, com 45,909 mil toneladas; Venezuela, com 31,075 mil toneladas; Brasil, com 14,671 mil toneladas; México, com 14,482 mil toneladas; e Iraque, com 6,212 mil toneladas. Também foram certificadas exportações para República Democrática do Congo (5,189 mil toneladas), Nigéria (4,066 mil toneladas), Chile (3,887 mil toneladas) e Senegal (3,191 mil toneladas), entre outros.
As exportações argentinas de queijos atingiram o volume de 23,78 mil toneladas por US$ 57,82 milhões, mostrando um crescimento de 58% em volume e 49% em valor com relação ao mesmo período do ano anterior, quando os envios foram de 15,942 mil toneladas por US$ 35,546 milhões.
Os principais mercados dos queijos argentinos foram: Estados Unidos, com 5,702 mil toneladas; e México, com 4,316 mil toneladas. O Senasa também registrou envios para Rússia (3,66 mil toneladas), Chile (3,007 mil toneladas), Croácia (1,937 mil toneladas) e Brasil (1,344 mil toneladas), entre outros.
Os envios de outros produtos lácteos, incluindo doce de leite, soro e manteiga, entre outros, somaram 28,366 mil toneladas por US$ 39,137 milhões, registrando um aumento de 63% em volume e 107% em valor com relação ao período de janeiro a outubro de 2003, quando foram exportadas 17,349 mil toneladas por US$ 18,897 milhões.
O principal destino destes produtos foi o Brasil, com 10,164 mil toneladas. Também foram exportados produtos para Chile, México, Estados Unidos, Japão e Canadá, entre outros.
Fonte: Serviço Nacional de Sanidade e Qualidade Agroalimentar (Senasa) da Argentina, adaptado por Equipe MilkPoint
